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Marcha para Jesus reúne ministro de Lula e bolsonaristas
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Marcha para Jesus reúne ministro de Lula e bolsonaristas

Os políticos presentes não saíram do tom religioso. Em breve discurso, Nunes, que é católico, disse: "Eu amo Jesus Cristo".
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Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP MULTIDÃO na "Marcha para Jesus", com presença da bandeira de Israel

No palco da Marcha para Jesus, que contou com diversos políticos de direita em São Paulo, o organizador do evento, Estevam Hernandes, orou pelo ministro da Advocacia-Geral a União (AGU), Jorge Messias, e, abraçado a ele, pediu "dias melhores" para o Brasil. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, não houve vaias a Messias, que faz parte da Igreja Batista e foi mais uma vez o representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento.

"Vamos profetizar que melhores dias virão para a nossa nação em nome de Jesus, amém? Que nós possamos ver essa terra sarada", disse o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo.

Na sequência, ainda ao lado de Messias, ele defendeu que "o Brasil não precisa de guerra". "É impossível ser o Espírito Santo em mim e estimular a guerra", afirmou.

Antes, Hernandes também afirmou que havia acabado de dar "uma missão importante" para Jorge Messias, sem dizer qual é. "É difícil, mas sei que ele é um servo de Deus e pode fazer coisas grandes", afirmou Hernandes, que apresentou o ministro por seu cargo na AGU, sem referências ao presidente ou ao governo federal.

Ausente no evento, Lula enviou uma carta a Estevam Hernandes dizendo que a igreja "tem um papel vital em um País mais justo".

Na carta, o presidente diz também que, como cristão, se sente "regozijado de ver a dimensão extraordinária" que o evento tomou e o papel significativo que desempenha na vida de muitos brasileiros.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB), pré-candidato à reeleição na disputa deste ano com apoio de Jair Bolsonaro (PL), e os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) - potenciais presidenciáveis em 2026 —, subiram ao palco.

Os políticos presentes não saíram do tom religioso. Em breve discurso, Nunes, que é católico, disse: "Eu amo Jesus Cristo".

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