Em sua primeira candidatura majoritária, André Fernandes já superou aquele que era o nome da direita e representou o bolsonarismo em três eleições, duas para prefeito e uma para governador: o quarto colocado Capitão Wagner.
Nesta eleição para prefeitura, com a projeção de dois nomes bem colocados nas pesquisas de intenção de voto, André assume o protagonismo, mesmo sem encarnar sua versão bolsonarista raiz — o que marcou sua curta trajetória política.
A candidatura de André teve que passar por uma "disputa fria" com o deputado estadual e presidente do PL Ceará, Carmelo Neto.
Após isso, o partido chegou a cogitar tirá-lo da corrida eleitoral e apoiar a vice de Wagner. O nome apontado foi o de Priscila Costa, vereadora mais votado em 2024. Bolsonaro chegou a ser convencido do movimento, mas voltou atrás depois do apelo de Fernandes.
Em seu discurso pós-resultado do primeiro turno, André relembrou as eleições em que o Capitão foi candidato em Fortaleza. Nas duas ocasiões, ele avançou ao segundo turno, mas atrás e com votações inferiores à sua neste pleito.
"Nós estamos indo pro segundo turno com seis pontos à frente do Evandro com mais de meio milhão de votos. E se fizermos uma conta básica de quem não concorda com a hegemonia do PT (...) nós conseguiremos 60% dos votos", declarou.