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Pedetistas aguardam conversa para definir futuro: "Ou se fica ou se sai"
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Pedetistas aguardam conversa para definir futuro: "Ou se fica ou se sai"

De acordo com o deputado estadual Antônio Henrique (PDT), a decisão não pode ser tomada no calor das emoções, mas espera que a definição ocorra em breve
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Deputado estadual Antônio Henrique (PDT) (Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo)
Foto: Yuri Allen/Especial para O Povo Deputado estadual Antônio Henrique (PDT)

O PDT Ceará vive mais um impasse. Enquanto o presidente nacional interino André Figueiredo defende que a sigla seja base do prefeito eleito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT), o bloco do partido, capitaneado por Roberto Cláudio, apoiou e fez campanha para André Fernandes (PL), colocando uma indefinição sobre qual caminho a legenda irá tomar.

O ex-prefeito RC e Ciro Gomes são os mais críticos ao PT e a saída de ambos do PDT já é discutidas. O bloco de vereadores e deputados estaduais aliados a eles aguardam diálogo com André Figueiredo para definir o futuro.

Antônio Henrique (PDT), deputado estadual, afirmou que a atual situação interna do partido não evoluiu muito após o segundo turno e ainda não se encontrou com o presidente do partido, mas se distancia da ideia de uma reaproximação com o PT.

"Não sei qual será o caminho que nós devemos tomar, mas assim, uma reaproximação com o PT, não sei se isso vai funcionar não. Não tô dizendo que está descartado, mas, pelo o que a gente viu nas últimas eleições, estivemos de um lado exatamente por não acreditar nesse projeto", afirmou o parlamentar.

"Não tô dizendo que a gente vai abandonar o PDT e que a gente vai deixar o partido para outra sigla partidária, mas é preciso ter uma boa conversa para que a gente saiba pra onde ir. Ou se fica ou se sai", completou.

Oposição ao PT no governo estadual, Antônio Henrique se disse confortável na atual postura e tem mantido diálogos com Roberto Cláudio, que preside o diretório do PDT em Fortaleza. RC e Figueiredo ficaram se se encontrar para discutirem o futuro do partido e filiados.

"Acho que as coisas não podem ser decididas no calor das emoções. Precisa a gente ouvir, dar um tempo para saber o que está acontecendo no cenário local, estadual, enfim. E a gente espera que logo logo a gente esteja tomando as nossas decisões", acrescentou o deputado.

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