O prefeito eleito Evandro Leitão (PT) convidou o vereador Léo Couto (PSB) para se lançar como candidato a presidente da Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor). A informação foi confirmada por uma fonte do PT ao O POVO nesta quarta-feira, 13. A composição da Mesa Diretora ainda contempla Adail Jr. (PDT), que ocuparia o cargo de 1º vice-presidente. O vereador Eudes Bringel (PSD) deve assumir como secretário da Articulação Política.
Além dessa formação, o petista convidou os vereadores Bruno Mesquita (PSD), Professora Adriana (PT) e João Aglaylson (PT) para formarem a liderança do governo na Casa. Eles serão, respectivamente, líder e vice-líderes de Evandro. Essa informação foi confirmada ao O POVO pelo próprio Mesquita.
Segundo ele, o encontro com o prefeito eleito ocorreu na terça-feira, 11. Os nomes dos colegas que comporão o grupo foi definido após esse diálogo.
"Foram nomes combinados entre eu e o prefeito. Nós conversamos e a gente queria uma liderança compartilhada, onde a gente pudesse contemplar a força da mulher com a vereadora Adriana e a experiência de quem já foi chefe de gabinete, conhece toda a Casa e tem ligação política também com o governador Elmano [de Freitas], aí demos a escolha por Aglaylson", explicou Bruno Mesquita.
Ele também comentou sobre a escolha por Adail. "Por ter estado no segundo turno, por ser um dos aliados de primeira hora e o PDT, a gente sempre vai tentar preservar a quantidade de vereadores e o número de partidos, a proporcionalidade, e o vereador Adail será o 1º vice-presidente da Casa", contou Mesquita.
Além disso, o vereador apontou que Leo Couto é o "nome de consenso" da base aliada. O vereador do PSB é muito próximo do ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Couto foi um dos primeiros a demonstrar apoio a Evandro nas eleições deste ano, antes mesmo de parte do PT. Além disso, ele é do mesmo partido do senador Cid Gomes.
Tanto o pai de Léo, José Maria Couto, como o avô, Gerôncio Bezerra, foram presidentes da CMFor. O histórico da família foi citado nos corredores tanto como uma coincidência como um possível sinal de que a tradição pudesse continuar.
Em 2022, Léo chegou a colocar o seu nome para a eleição da Mesa Diretora, mas na reta final retirou-se da disputa, que acabou elegendo o atual presidente Gardel Rolim (PDT).
Colaborou o repórter Guilherme Gonsalves