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Wagner diz que presidência do União Brasil "não está disponível para ser negociada"
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Wagner diz que presidência do União Brasil "não está disponível para ser negociada"

Em meio a especulações de que Júnior Mano poderia comanda a sigla no Ceará, Wagner reafirmou que ficará no cargo até 2027 com o apoio da bancada e projetou novas adesões ao partido
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WAGNER se reuniu ontem com bancada do União Brasil Ceará e o presidente do partido, Antonio Rueda (Foto: Divulgação/Ascom: Capitão Wagner)
Foto: Divulgação/Ascom: Capitão Wagner WAGNER se reuniu ontem com bancada do União Brasil Ceará e o presidente do partido, Antonio Rueda

Capitão Wagner afirmou que a continuidade dele na presidência do União Brasil no Ceará está pacificada. Nesta quarta-feira, 27, a bancada de deputados federais cearenses se reuniu com o presidente nacional do partido, Antônio Rueda, em meio a especulações de que o deputado federal Júnior Mano (sem partido) estaria interessado em ocupar o posto de Wagner.

Ao O POVO, Wagner confirmou que houve conversas entre o deputado federal com a executiva do União Brasil, mas ressaltou que a presidência estadual "não está disponível para ser negociada".

"Está pacificado que eu continuo na presidência estadual do partido, apoiado pelos quatro (deputados) federais, pelos quatro estaduais e pelos prefeitos. E logicamente que a gente está conversando com quem quer vir pro União Brasil e a gente está muito aberto ao diálogo, mas a presidência estadual foi eleita e por conta disso não tá disponível para ser negociada", declarou.

"Na verdade houve convite para o deputado Júnior Mano vir para o partido. O convite foi da Nacional e o deputado teve interesse. Chegou a conversar com a Nacional, chegou a conversar inclusive comigo de forma muito respeitosa e a gente disse para ele que nenhuma decisão seria tomada sem discutir com o presidente da nacional até para saber qual é o projeto do União Brasil para o Ceará", completou.

União Brasil de olho em novas filiações

Capitão Wagner também destacou que o partido pretende aumentar a sua bancada federal e estadual, que hoje conta com quatro deputados em cada âmbito. Para isso, ele afirma que tem dialogado com pessoas interessadas em integrar a sigla.

"Acho que a gente vai ter nos próximos meses algumas adesões bem importantes de filiações ao partido. E com isso a gente tem chance de aumentar a bancada. Hoje a gente tem quatro estaduais e acho que a gente pode chegar a seis e federais e até apostar de chegar a cinco", afirmou.

Questionado sobre quem seriam os nomes, Wagner foi cauteloso e explicou que adiantar poderia atrapalhar as negociações, mas disse que irá ter um almoço com "uma pessoa importante" e podem "bater o martelo" para filiação do citado e de um grupo.

"A gente não pode adiantar porque pode atrapalhar até a negociação. Amanhã inclusive eu tenho um almoço com uma pessoa importante que pode bater o martelo pra vir e trazer um grupo. Então a gente está conversando, mas com muita responsabilidade. Não tem restrição a ninguém, mas também a gente não pode aceitar condições que o grupo não acolha", declarou.

Apesar de não citar na ocasião, Wagner já confirmou em outra oportunidade que convidou o ex-prefeito Roberto Cláudio, hoje no PDT, para se filiar ao União Brasil. Membros pedetistas ligados ao ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) podem estar de saída.

Candidatura em 2026

Além disso, o ex-candidato à Prefeitura de Fortaleza ressaltou a importância do União Brasil estar participando de alguma chapa majoritária nas eleições de 2026, sendo a intenção do partido, podendo ter como candidato ele ou outro membro.

"Seja candidato ao governo, a vice, ao Senado. São duas vagas de Senado. Então a gente vai construir isso. Que seja eu ou que seja outro integrante do partido, mas é importante que o União Brasil esteja contemplado nessa chapa majoritária", disse.

Com informações de João Paulo Biage/correspondente do O POVO em Brasília

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