O parlamentar também externou críticas a outros pontos da gestão ao destacar sua posição de independência ao governo. Ele citou, por exemplo, a questão da colocação de Bíblias em escolas da rede estadual. "Ele acolheu mais os apelos da extrema-direita para deixar o tema para o ano que vem do que a nossa própria demanda de tema. Tenho acumulado muitos votos contrários ao governo", ponderou.
"Óbvio que eu não esperava que se acumulassem em um período tão curto tamanhas divergências em temas que, para nós, eram temas de esquerda. Sempre pensei que era necessário proteger o governo da extrema-direita, os governos que ajudamos a eleger. Eles podem ter a minha voz e o meu voto no combate à extrema-direita. Agora, eu acho muito ruim os acenos que se faz à direita", disse.
Na campanha de 2022, o Psol retirou candidatura ao Governo do Estado e apoiou Elmano. Roseno questionou a retirada do nome de Paulo Anacé da disputa pelo Senado, mas demonstrou apoio à composição com o PT para derrotas o fascismo "nacional e estadualmente". (Júlia Duarte)