O Sindicato dos Agentes Municipais de Segurança Pública do Ceará (Sindiguardas-CE) lamentou a decisão do prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão (PT) de anular a nomeação de 508 guardas municipais, realizada pelo ex-prefeito José Sarto (PDT) no fim do ano passado.
"O Sindiguardas-CE expressou pesar ao receber a notícia sobre a situação dos nomeados, destacando que esses profissionais passaram por um concurso muito concorrido, cumpriram todas as etapas e estão aptos a contribuir com a segurança do município. Além disso, ressaltou que são pais e mães de família que precisaram deixar seus empregos para assumir o concurso, e por isso, é essencial que recebam o cargo para sustentar suas famílias", afirma a nota enviada ao O POVO.
No fim do comunicado, o Sindiguardas-CE anuncia que "recorrerá às vias legais para garantir que os nomeados possam assumir seus cargos públicos o mais breve possível".
O vereador de Fortaleza, Soldado Noélio (União Brasil), foi às redes sociais criticar a anulação da nomeação dos candidatos chamadas para a Guarda Municipal. O parlamentar, do grupo político do ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil), publicou vídeo nas redes sociais em tom crítico à decisão.
"A Fortaleza 4 vezes mais forte era só promessa de campanha! Em meio à crise na segurança pública, prefeito decide anular nomeação de 500 guardas municipais em Fortaleza", disse, lembrando casos de violência em equipamentos ligados à Prefeitura, como escolas e areninhas.
"O Plano de Cargos e Carreiras da Guarda, na campanha, era prioridade, agora virou pauta de reunião com a assessoria do prefeito. Pra mim nenhuma novidade, afinal é o PT", argumentou.
Capitão Wagner repercutiu a anulação: "Tivemos no ano passado a homologação do concurso da Guarda (...) Alegar questão de ilegalidade, por conta do período eleitoral, ou que não tem dinheiro, não é o caminho, prefeito. Tem dinheiro, sim", disse em vídeo publicado na ferramenta storie, do Instagram.