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Sobral: Cid fala que PSB dará 6 meses de trégua a Oscar
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Sobral: Cid fala que PSB dará 6 meses de trégua a Oscar

Após quase 30 anos no poder, o grupo Ferreira Gomes volta à oposição na cidade, após derrota nas eleições
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Irmã do senador Cid Gomes, a deputada Lia Gomes, assumiu diretório do PSB em Sobral  (Foto: FERNANDA BARROS)
Foto: FERNANDA BARROS Irmã do senador Cid Gomes, a deputada Lia Gomes, assumiu diretório do PSB em Sobral

Na noite de quinta-feira, 24, o diretório municipal do PSB de Sobral definiu a deputada estadual Lia Gomes como presidente municipal do partido. Líder do partido, e irmão de Lia, Cid Gomes falou em dar seis meses para o novo prefeito da cidade mostrar serviço.

Após quase 30 anos no poder, o grupo Ferreira Gomes volta à oposição na cidade, após derrota nas eleições de outubro passado para o deputado estadual Oscar Rodrigues (União Brasil), novo prefeito de Sobral.

"É um desafio colocar o partido para crescer, na oposição. Ouvir as pessoas, ir para os bairros, os sindicatos. O partido está bem diverso, tem participação do sindicato, da comunidade LGBT, dos movimentos populares, do segmento empresarial, então vamos seguir nessa diretriz de escutar a população, escutar o que a população espera da gente como oposição nesse momento", disse Lia, recentemente nomeada pelo governador Elmano de Freitas (PT) para a Secretaria das Mulheres.

Curiosamente, Lia Gomes só entrará oficialmente no partido em evento marcado para o começo de fevereiro. Ela está na lista de vários políticos ligados a Cid que conseguiram liberação na Justiça para deixar o PDT sem perderem o mandato.

Cid afirmou que quem é eleito tem de cumprir as promessas, mas que dará tempo ao novo prefeito para trabalhar.

"Quando eu comecei a vida aqui em Sobral, eu comecei sem nenhum vereador. Depois, encostaram ali três, depois passaram para cinco, depois sete, nove, a gente fez presidência na Câmara de Sobral na oposição. Então, vamos continuar lutando, tem muita coisa para fazer e, certamente, quem deve estar muito preocupado é a turma da situação, que vai ter que pagar as promessas e o povo já está começando a cobrar. Está pouco tempo ainda, vamos dar seis meses aí, para ver o que eles fazem", afirmou em entrevista.

 

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