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Vereadores do PP cassados por fraude à cota de gênero
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Vereadores do PP cassados por fraude à cota de gênero

| BELA CRUZ | MPE apontou serem fictícias duas das cincos candidaturas femininas do PP
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Será necessária retotalização dos votos e redistribuição das vagas de vereadores do município de Bela Cruz (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)
Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE Será necessária retotalização dos votos e redistribuição das vagas de vereadores do município de Bela Cruz

A Justiça Eleitoral anulou todos os votos do partido Progressistas (PP) de Bela Cruz por fraude à cota de gênero. Além disso, estabeleceu a cassação dos diplomas e registros de candidatos eleitos e suplentes.

Com isso, será necessária retotalização dos votos e redistribuição das vagas de vereadores do município distante 231 quilômetros de Fortaleza. A decisão judicial também decretou a inelegibilidade por oito ano das duas candidatas e do dirigente partidário, Professor Fernando.

Conforme a Promotoria da 96ª Zona Eleitoral, uma das envolvidas é parente do presidente do PP de Bela Cruz, que foi candidato a prefeito, mas não se elegeu.

A ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que apontou serem fictícias duas das cincos candidaturas femininas lançadas pelo PP de Bela Cruz. Elas obtiveram votação inexpressiva e receberam poucas doações para campanha, sendo uma de R$ 120 e a outra R$ 103,50.

Conforme o órgão ministerial, as postulações foram colocadas apenas para atingir percentual mínimo de 30%.

Em Bela Cruz, o PP elegeu dois dois vereadores: Franklin Mendes e Serginho Angelo. A lista de suplentes contém 12 candidatos. As mulheres são Franciele Cruz, Helany Moreira, Lala dos Animais, Marta Freitas e Socorro Souza.

Em nota nas redes sociais, Professor Fernando informou que o diretório entrou com recurso e que os vereadores "continuarão no cargo até o julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE)".

 

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