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Elmano diz ter espaço para divergências com Cid
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Elmano diz ter espaço para divergências com Cid

O senador disse que reeleger Elmano está entre suas prioridades para 2026
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UM rompimento entre os dois chegou a ser citada por aliados (Foto: FÁBIO LIMA)
Foto: FÁBIO LIMA UM rompimento entre os dois chegou a ser citada por aliados

O governador Elmano de Freitas (PT) afirmou que a aliança com Cid Gomes (PSB) não quer dizer que haja sempre um pensamento igual entre as partes.  Elmano esteve em Brasília para evento do Consórcio Nordeste, nesta quarta-feira, 5.

"Nós não somos uma aliança de pensamentos iguais, nós somos uma aliança de pessoas que também pensam diferente, dependendo do tema, e eu acho que isso é muito salutar entre nós, porque às vezes uma opinião diferente que aparece faz a gente corrigir algum erro", disse o governador ao repórter João Paulo Biage, correspondente do O POVO em Brasília.

O governador do Ceará comentou fala de Cid, que traçou como uma de suas metas para 2026 a reeleição do petista como chefe do Executivo do Ceará. "Isso significa que a nossa aliança continua bem. Nós estamos dialogando e é normal que, em algum momento ou outro, uma liderança ou outra tenha pensamento diferente", ponderou o governador.

Para ele, pensamentos diferentes entre um grupo político ajudam a colocar as coisas no cominho correto. "Isso é muito importante, em uma aliança ampla como nós temos, que as pessoas tenham condição de dialogar e colocar o pensamento diferente, para que a gente possa aperfeiçoar o projeto que realizamos no Estado do Ceará", explicou.

O petista esquivou, no entanto, quando perguntado da possibilidade de Cid coordenar sua campanha no ano que vem. "Eleição de 2026 em 2026", limitou-se a dizer. Questionado anteriormente, Cid não negou a possibilidade de assumir essa função, mas disse que esta é uma decisão que somente Elmano poderia tomar.

Ainda no fim de 2024, a relação entre o governador e o senador pareceu abalada, quando Elmano disse que o Fernando Santana (PT) seria o candidato à presidência da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Na época, Cid não gostou e foi cogitado um rompimento entre os dois. O ex-governador negou que houvesse rompido com o Governo do Estado, mas as negociações chegaram no nome do deputado Romeu Aldigueri (PDT) para presidir a Alece, depois da desistência de Santana.

 

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