O voo com os brasileiros deportados dos Estados Unidos chega nesta sexta-feira, 7, no Aeroporto de Fortaleza. A previsão é que o grupo desembarque na parte da tarde. No Estado, eles serão acompanhados, em tempo real, por um grupo de trabalho formado por integrantes do Itamaraty; do Ministério da Justiça e Segurança Pública; Polícia Federal; da Embaixada Norte Americana em Brasília; e do Serviço de Imigração dos Estados Unidos.
Segundo nota oficial enviada pelo Ministério da Justiça, o embarque vai ser em Alexandria, cidade do estado de Luisiana; e será acompanhado por um diplomata brasileiro do Consulado-Geral em Houston. O avião deve chegar a Fortaleza de tarde, depois de ráida escala em Porto Rico.
Nos dois aeroportos, haverá um posto de apoio para receber os repatriados e acelerar o processo migratório. A Aeronáutica vai disponibilizar uma aeronave para levar os brasileiros até Belo Horizonte.
Segundo o governo, as medidas foram tomadas com base na experiência de repatriações anteriores. A ideia é oferecer suporte imediato, assegurando dignidade e assistência integral. Em nota, foi explicado que haverá uma equipe do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), instalado no Aeroporto de Fortaleza, O PAAHM do Aeroporto de Fortaleza é um serviço oferecido pela Secretaria dos Direitos Humanos do Ceará (SEDIH), que conta com atendimento multidisciplinar e tem o objetivo de dar maior celeridade ao serviço migratório.
"O Governo Federal reafirma seu compromisso com a promoção e a proteção dos direitos fundamentais dos cidadãos brasileiros e atua para garantir regresso digno e seguro. A dignidade da pessoa humana é um princípio basilar da Constituição Federal e um dos pilares do Estado Democrático de Direito, configurando valor inegociável", diz nota do governo federal.
A chegada de outro voo de deportados, ainda em janeiro, mobilizou a gestão já que houve registro do uso de algemas. "O uso indiscriminado de algemas e correntes viola os termos de acordo com os EUA, que prevê o tratamento digno, respeitoso e humano dos repatriados", aponta nota do governo, na época. (Agência Brasil)