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Procuradoria da Mulher da Câmara de Fortaleza será comandada por vereadora
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Procuradoria da Mulher da Câmara de Fortaleza será comandada por vereadora

Havia uma cobrança porque a vaga era ocupada por uma mulher sem mandato parlamentar
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Presidente Leo Couto indicou a vereadora Professora Adriana para ser a nova procuradora da Casa (Foto: LUCIANO MELO/CMFor)
Foto: LUCIANO MELO/CMFor Presidente Leo Couto indicou a vereadora Professora Adriana para ser a nova procuradora da Casa

Foi aprovado por consenso na Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) o projeto que permite que a Procuradoria Especial da Mulher seja comandada por uma vereadora. Após a aprovação, nesta quarta-feira, 19, o presidente da Casa, vereador Leo Couto (PSB), indicou a vereadora Professora Adriana Almeida (PT) como nova procuradora.

A demanda para mudança existia porque o cargo era ocupado por uma funcionária sem mandato parlamentar. Adriana apontava que seria a única procuradoria de Câmara Municipal do país que não tinha uma vereadora no comando.

Sobre a aprovação, Leo reforçou o compromisso da Câmara em defesa das mulheres. O presidente enfatizou que a medida fortalece a atuação do órgão na defesa e garantia de direitos. "A representatividade de uma vereadora à frente da Procuradoria será um ganho significativo para as mulheres de Fortaleza, dando mais notoriedade à pauta. Adriana é uma pessoa de luta, tenho certeza que fará um grande trabalho", disse.

A vereadora agradeceu a confiança por ser escolhida para comandar a Procuradoria. "Como mulher preta, mãe, professora e feminista, compreendo profundamente os desafios que enfrentamos diariamente. Comprometo-me a trabalhar incansavelmente para fortalecer as políticas de defesa dos direitos das mulheres, garantindo que a Procuradoria seja um instrumento eficaz na promoção da igualdade de gênero e no combate à violência e discriminação", destaca.

Criada para ser um canal de defesa e promoção dos direitos das mulheres, a Procuradoria Especial da Mulher da Câmara atua no enfrentamento às violências de gênero, na fiscalização da implementação de políticas públicas e no acolhimento.

A vereadora não receberá nenhum valor a mais pelo cargo. Os valores pagos à então procuradora serão pagos à nova coordenadora, cargo criado para auxiliar o trabalho da procuradoria.

 

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