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Conselho de Segurança aprova resolução
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Conselho de Segurança aprova resolução

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O Conselho aprovou a resolução no dia do aniversário de três da guerra (Foto: GENYA SAVILOV / AFP)
Foto: GENYA SAVILOV / AFP O Conselho aprovou a resolução no dia do aniversário de três da guerra

Três anos após o início da invasão russa da Ucrânia, os Estados Unidos protagonizaram nesta segunda-feira, 24, na Organização das Nações Unidas, uma mudança de política no conflito ucraniano, votando com a Rússia tanto na Assembleia Geral da ONU quanto no Conselho de Segurança, que acabou aprovando um projeto de resolução que havia sido rejeitado anteriormente por uma grande maioria de países.

O Conselho de Segurança aprovou a resolução de Washington pedindo "o fim do conflito o mais rápido possível" e "uma paz duradoura" por dez votos a favor, entre eles o de Rússia e China, e sem votos contrários.

Os cinco países europeus do Conselho se abstiveram, incluindo França e Reino Unido, que têm direito a veto, embora não o tenham usado em mais de 30 anos.

Na Assembleia Geral, um texto não vinculante proposto pela Ucrânia e seus aliados europeus, no qual reiteram seu "compromisso com a soberania, a independência, a unidade e a integridade territorial da Ucrânia", foi aprovado com 93 votos a favor, 18 contrários (Estados Unidos e Rússia, entre outros) e 65 abstenções.

Também foi votado o texto americano que o Conselho de Segurança aprovou. Porém, na Assembleia Geral, o projeto foi tão desfigurado pelas emendas que até os Estados Unidos acabaram se abstendo.

Na votação da Assembleia, o apoio da comunidade internacional à Ucrânia diminuiu consideravelmente em comparação com as primeiras resoluções aprovadas, que contavam com o respaldo de até 140 países.

Entre os latino-americanos, nações como Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Honduras, El Salvador, Paraguai e Panamá se abstiveram nesta segunda, enquanto Chile, Guatemala, México e Peru votaram a favor e Nicarágua contra.

Desde o início da guerra, cerca de 13 mil civis ucranianos morreram, e quase 30 mil ficaram feridos, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (Acnudh). As baixas de civis cresceram 30% apenas em 2024, por isso os números podem ser mais altos. (AFP)

 

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