O papa Francisco, de origem argentina, possui um histórico significativo de problemas respiratórios. Ainda na juventude, precisou remover parte do pulmão direito devido a uma pneumonia.
Em março de 2023, foi hospitalizado por três noites devido a uma bronquite, tratada com antibióticos. Uma nova crise da doença o levou a cancelar uma visita a Dubai em dezembro do mesmo ano.
Sua atual internação é a mais prolongada desde o início de seu pontificado, em 2013. O histórico médico do Papa Francisco desde o início de seu pontificado, em 2013, no entanto, vai além dos problemas respiratórios.
Em julho de 2021, ele foi internado para uma cirurgia programada no cólon, realizada com sucesso. Dez dias depois, recebeu alta e retornou ao Vaticano.
No início de 2022, o pontífice revelou aos fiéis que não poderia cumprimentá-los ao fim de uma audiência devido a uma inflamação no ligamento do joelho direito. Em abril, as dores se intensificaram, obrigando-o a cancelar compromissos. Em junho, pelo mesmo motivo, desmarcou uma viagem a países africanos e passou a usar cadeira de rodas com mais frequência.
Em março de 2023, Francisco foi internado após relatar dificuldades respiratórias, mas se recuperou rapidamente com antibióticos para tratar uma bronquite. Em junho, passou mais nove dias hospitalizado para realizar uma cirurgia abdominal, a segunda em dois anos.
O início de 2024 foi marcado por novos problemas de saúde. Em setembro, ele realizou sua viagem mais longa, visitando Indonésia, Papua-Nova Guiné, Timor-Leste e Cingapura. Durante todo o percurso, utilizou regularmente uma cadeira de rodas devido a dores nos joelhos e nas costas.
Nos últimos meses de 2024 e início de 2025, Francisco enfrentou outros incidentes. Ele apareceu com um ferimento no queixo após um acidente doméstico e, próximo ao Natal, precisou conduzir as orações dominicais de casa devido a um resfriado.
Em janeiro de 2025, sofreu uma queda em sua residência e machucou o antebraço direito, precisando imobilizá-lo por alguns dias, mas sem fraturas.
Pouco depois, revelou estar com um “forte resfriado” e, devido a dificuldades respiratórias, delegou a leitura de sua mensagem a um assessor durante a audiência geral semanal. O Vaticano confirmou posteriormente que se tratava de um quadro de bronquite, mas manteve sua agenda oficial.