O PT decidiu nesta sexta-feira, 7, novo presidente interino. O escolhido foi Humberto Costa (PT-PE), após receber o apoio da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majoritária no partido e substituirá até julho o posto de Gleisi Hoffmann, que foi nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ser ministra das Relações Institucionais, área que cuida da articulação política.
O deputado federal e líder do presidente da República na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), era um dos cotados para assumir o comando do partido interinamente. Em julho, o PT realizará as eleições de seus diretórios.
O principal nome para a presidência do PT é o ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Ele, inclusive, é tido como o preferido pelo próprio presidente Lula para comandar a sigla a partir deste ano.
Guimarães segue na liderança do Governo em meio a possíveis nomeações tanto em ministério como no PT. Continua também a pressão de parte do centrão para que um deputado do bloco fique com a posição de destaque. O MDB chegou a cogitar Isnaldo Bulhões para ocupar a função.
Outro posto de destaque no qual o deputado foi ventilado foi o de ministro das Relações Institucionais, a quem cabe a articulação política do governo. Nísia Trindade deixou o Ministério da Saúde e foi substituída por Alexandre Padilha (PT), então titular das Relações Institucionais.
A vaga aberta, entretanto, foi ocupada por Gleisi Hoffmann, abrindo a vaga no PT que agora será preenchida por Humberto Costa.
Guimarães também se articula para ser candidato a senador pelo Ceará em 2026. Ele é um dos pelo menos outros três postulantes à Casa Alta pela base estadual e recebeu acenos do ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Em declarações, o deputado federal afirmou que espera contar com o apoio do presidente Lula como "patrocinador" de sua candidatura ao Senado Federal.
Com informações de João Paulo Biage, correspondente O POVO em Brasília