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Lula: Bolsonaro foi covarde, tramou golpe e morte de presidente
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Lula: Bolsonaro foi covarde, tramou golpe e morte de presidente

| Brasil | Presidente vem criticando também a mobilização por anistia aos envolvidos no 8/1
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Presidente Lula falou sobre a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro (Foto: Andressa Anholete/Getty Images)
Foto: Andressa Anholete/Getty Images Presidente Lula falou sobre a denúncia da PGR contra Jair Bolsonaro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) repetiu nesta sexta, 7, críticas a seu antecessor Jair Bolsonaro, pressionado por investigações por supostamente ter comandado uma tentativa de golpe de Estado. Lula não mencionou o nome de Bolsonaro, mas a referência foi clara. O petista deu a declaração em discurso em assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Campo do Meio (MG).

"A fábrica da mentira nesse País, que foi divulgada por um presidente da República que esse País teve que eu não quero citar o nome. Ele se diz inocente, mas está pedindo anistia antes de ser julgado. Ele deveria ter coragem de esperar o julgamento, provar sua inocência, antes de ficar pedindo anistia", disse Lula.

"Ele, na verdade, está com medo. Porque ele sabe que cometeu um deslize nesse País. Eu nem trato das minhas questões pessoais. Mas ele foi covarde. Tramou um golpe. Tramou a morte de um presidente da República. Tramou a morte do vice. Tramou a morte do presidente da Justiça Eleitoral. E, quando ele não conseguiu, meteu o rabo no meio das pernas e fugiu para Miami. Deixou os parceiros dele aqui. Por isso que ele tem que ser julgado", declarou o petista.

"Ele que tenha a coragem que eu tive. Se é inocente, brigue pela sua inocência, prove que foi inocente", disse Lula. O petista se refere às vitórias judiciais que o reabilitaram politicamente depois de deixar a prisão, em 2019.

Lula, alguns dias depois da denúncia contra Bolsonaro, que caso a acusação da PGR seja provada, só haveria uma saída para o ex-presidente, que era ser preso. Lula considerou como "grave" o descrito pela PGR na denúncia. (Agência Estado)

 

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