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Gleisi e Padilha tomam posse como novos ministros do governo de Lula
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Gleisi e Padilha tomam posse como novos ministros do governo de Lula

| Brasília | Padilha assumiu no lugar de Nísia Trindade na Saúde. Já Gleisi foi empossada nas Relações Institucionais
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CERIMÔNIA de posses de Alexandre Padilha, e Gleisi Hoffmann (Foto: Ricardo Stuckert / PR)
Foto: Ricardo Stuckert / PR CERIMÔNIA de posses de Alexandre Padilha, e Gleisi Hoffmann

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu posse ontem aos novos ministros de sua gestão. Assumiram Gleisi Hoffmann, na Secretaria de Relações Institucionais (SRI), e Alexandre Padilha, no Ministério da Saúde.

Em seu discurso de posse no Palácio do Planalto, Gleisi disse que chegou no governo para "somar", "colaborar com todos os ministros" e que tem "plena consciência" do seu papel na articulação política.

A ministra, que era presidente do PT e é conhecida por seu perfil combativo e fidelidade ao presidente Lula, garantiu, em tom conciliador, que vai dialogar "com as forças políticas do Congresso e com as expressões da sociedade, suas organizações e movimento".

"Chego para colaborar com todos os ministros e ministras que coordenam suas respectivas áreas, respeitando os espaços e competências de cada um e cada uma, sob a liderança do presidente Lula. Tenho plena consciência do meu papel, que é da articulação política", disse a ministra.

Ela ainda ressaltou que a política deve ser feita para "para somar, reconhecendo as diferenças, respeitando adversários, construindo alianças, cumprindo acordos legitimados no interesse maior do País e da população".

Já o novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que seu foco à frente da pasta será trabalhar pela redução do tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no Sistema Único de Saúde.

"Chego ao ministério da saúde com uma obsessão: reduzir o tempo de espera para quem precisa de atendimento especializado no nosso país. Todos os dias, vou trabalhar para buscar maior acesso e menor tempo de espera para quem precisa", afirmou.

O ministro declarou que volta ao ministério "ainda mais cheio de energia do que primeira vez". Também disse que "não há solução mágica para reduzir tempo de espera".

Ao deixar o cargo de ministra da Saúde, Nísia Trindade aproveitou a cerimônia de posse do seu sucessor, Alexandre Padilha, para exaltar o legado de sua gestão e fazer uma demonstração pública de insatisfação. No seu discurso de despedida, ela disse que foi alvo de ataques misóginos enquanto ocupou a pasta.

"Não posso esquecer que, durante os 25 meses em que fui ministra, uma campanha sistemática e misógina ocorreu de desvalorização do meu trabalho, da minha capacidade e da minha idoneidade. Não é possível e acho que não devemos aceitar como natural comportamento político desta natureza", disse Nísia.

"Podemos e devemos construir uma nova política, baseada efetivamente no respeito, e destaco o respeito a nós, mulheres, e no diálogo em torno de propostas para melhorar a vida de nossa população", complementou ela, que em seguida desejou sucesso a Padilha e a todo o governo. (Agência Estado)

 

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