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RC e Glêdson se reúnem com Carmelo e podem concorrer ao Governo do Estado
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RC e Glêdson se reúnem com Carmelo e podem concorrer ao Governo do Estado

|Ceará| A oposição ao PT no Estado tem buscado articulação para formar candidaturas únicas em 2026
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Carmelo Neto (PL), Glêdson Bezerra (Podemos) e Roberto Cláudio (PDT) (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Foto: Reprodução/Redes Sociais Carmelo Neto (PL), Glêdson Bezerra (Podemos) e Roberto Cláudio (PDT)

A oposição no Ceará segue se articulando buscando unidade para as eleições em 2026. Nesta quinta-feira, 27, o presidente estadual do PL, Carmelo Neto, recebeu o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT) e Glêdson Bezerra (Podemos) prefeito de Juazeiro do Norte, distante 527,57 km da Capital.

Entre as possibilidades visando o pleito para disputar o poder contra o PT, tanto RC, encaminhado para se filiar ao União Brasil, como Glêdson são alternativas para serem candidatos ao Governo do Ceará. É um sentimento que une boa parte das lideranças oposicionistas. Glêdson foi o primeiro prefeito reeleito em Juazeiro, terceiro maior colégio eleitoral do Estado. No município, sua candidatura uniu diversos partidos da oposição na disputa contra um candidato da base, o deputado estadual, e hoje secretário, Fernando Santana (PT).

Além de Carmelo, Roberto Cláudio e Glêdson, o presidente estadual do União Brasil, Capitão Wagner, é também um dos protagonistas das articulações da oposição.

Outro nome citado foi o do deputado federal Moses Rodrigues (União Brasil), podendo concorrer a algum cargo majoritário. O seu pai, Oscar Rodrigues (União), prefeito de Sobral, localizado a 233,78 km de Fortaleza, chegou a lançá-lo como candidato a governador. O parlamentar estaria disposto a disputar uma das vagas.

Na conjectura, a prioridade do PL é ter candidato ao Senado Federal. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou-se em favor de Alcides Fernandes, deputado estadual e pai da principal liderança da oposição no Ceará, André Fernandes. O deputado federal ganhou capital político após a eleição de 2024 quando conseguiu unir nomes da oposição ao seu lado durante o segundo turno das eleições. Apesar da derrota para Evandro Leitão (PT), o parlamentar é visto como grande liderança do bloco.

Uma vaga na Casa Alta é desejada nacionalmente por Bolsonaro, e André quer o seu pai candidato. O partido se articulará para uma chapa conjunta para os demais cargos majoritários: a outra cadeira no Senado e o Governo do Estado. Em 2026, estarão em disputa também os cargos de presidente e de deputados federais e estaduais. 

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