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De Assis naturaliza disputa no PT e defende Guimarães
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De Assis naturaliza disputa no PT e defende Guimarães

|Eleição| Deputado é ligado ao Campo Democrático, a corrente de Guimarães
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De Assis Diniz, com o microfone em mãos, durante plenária do Campo Democrático; corrente petista ligada ao deputado José Guimarães (à direita na foto). (Foto: Reprodução / Instagram De Assis Diniz)
Foto: Reprodução / Instagram De Assis Diniz De Assis Diniz, com o microfone em mãos, durante plenária do Campo Democrático; corrente petista ligada ao deputado José Guimarães (à direita na foto).

O deputado estadual De Assis Diniz (PT) participou de plenária do Campo Democrático, corrente petista ligada ao deputado federal José Nobre Guimarães (PT), no último dia 29. O parlamentar defendeu que a indicação para a presidência do PT Ceará é prerrogativa do grupo, devido à atuação no dia a dia do partido e pelo desempenho em períodos eleitorais recentes. De Assis reforçou ainda que a disputa é natural do partido.

De Assis defendeu a atuação do grupo de Guimarães, que comanda o PT no Ceará com Antônio Filho (PT), o Conin, há seis anos. "Olhamos o partido não no período eleitoral. O Campo Democrático caminhou, trabalhou, buscou ampliar a capilaridade e a força política. Vamos pegar as agendas de fim de semana. Quem são os deputados que estão na estrada? Que acompanham os diretórios municipais? Busque ao pé da letra qual o deputado que todo fim de semana está no Interior", argumentou.

O líder petista lembrou ainda da atuação do campo no período eleitoral, alegando ainda que outros deputados não teriam tido a mesma dedicação na construção partidária. "Quando falamos em eleições propriamente ditas, vamos olhar quem percorreu, trabalhou e buscou ter força política. Ajudamos a formatar 97 candidaturas. Isso não teve a mesma disponibilidade de outros deputados. Se tivesse, talvez tivéssemos 120 candidaturas ou mais", projetou.

Diniz defendeu que se faça unidade, a partir do diálogo com outros líderes. "A unidade no PT se faz com quem tem vontade de fazer política. E nós temos. Um diretório municipal de Capital, não se pode montar sem ouvir o prefeito de Fortaleza (Evandro). O diretório estadual, não se pode montar sem diálogo com o governador (Elmano). Tem que ter humildade para dialogar, sugerir nomes. Temos um ministro (Camilo) na linha de sucessão da presidência, vamos montar o diretório sem ouvi-lo? Não", destacou.

A pretensão, segundo o parlamentar petista, é continuar o trabalho e gerar reconhecimento para a sigla dentro do Ceará. "Esse grupo político que bancou a candidatura do Evandro. Foi errado? Não. Essa força política teve a humildade de quando apresentado o nome de Elmano (para governador em 2022), dizer que esse era o nosso nome. Isso é responsabilidade partidária. Estou tranquilo que da mesma forma que ao longo dos processos estivemos ao lado da candidatura de Luizianne, Elmano, isso mostra o quanto essa força política (o Campo Democrático) tem responsabilidade com o PT".

 

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