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Chefe do Estado-Maior defende mais recursos
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Chefe do Estado-Maior defende mais recursos

| Orçamento | Richard Nunes, chefe do Estado-Maior do Exército, quer aprovação de PEC
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Segundo homem na hierarquia do Exército, o general Richard Nunes, chefe do Estado-Maior do Exército, afirma que a Força precisa de previsibilidade para levar em frente os seus projetos, ter capacidade de dissuasão e de defesa, o que até agora não está acontecendo.

Em meio à guerra comercial criada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e a instabilidade econômica e política no mundo, muitos países estão reforçando suas compras de armamentos. Nunes observou que, como no Brasil não temos nem a mais remota hipótese de termos uma guerra, o debate sobre a aquisição de armamentos é sempre muito estreito.

"Mas todo país que acha caro ter um Exército, ter Forças Armadas equipadas, sempre corre o risco de ter, efetivamente, Forças Armadas de outros países em seu território", disse.

Ele destacou que a Europa, em sua opinião, agora está em desespero. "Qual é o problema da Europa? A Europa, durante décadas, fechou os seus orçamentos de defesa confiando que uma aliança internacional resolveria o seu problema e que uma potência estrangeira maior poderia dar conta disso. E agora está de frente para a realidade. E viu que não é bem assim", comentou.

Nunes assinalou que as Forças Armadas têm confiança de que o Congresso será sensível à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, que assegura no orçamento anual o equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Defesa Nacional (Agência Estado).

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