O funeral do papa Francisco acontecerá no próximo sábado, 26, na praça da Basílica de São Pedro, no Vaticano, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e seus contrapartes argentino, Javier Milei; americano, Donald Trump, entre outros chefes de Estado, além de centenas de milhares de fiéis.
Um dos primeiros a anunciar sua viagem a Roma foi o presidente americano Donald Trump, apesar dos confrontos com Francisco sobre os migrantes. "Estamos ansiosos para estarmos lá!", afirmou na segunda-feira, 21, que será acompanhado da primeira-dama, Melania.
O presidente Lula também confirmou presença com sua esposa, Janja. A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República informou nesta terça-feira, 22, que os chefes dos demais Poderes do Brasil foram convidados a acompanhar o presidente no funeral do papa Francisco.
De acordo com a Secom, os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), devem acompanhar Lula na viagem ao Vaticano.
A previsão é que a comitiva saia do Brasil na noite de quinta-feira, 24, por volta das 22h. O retorno está previsto para sábado, após a cerimônia.
Lula adiou as viagens previstas para Rondônia e Pará para participar do enterro do pontífice. Inicialmente, estavam previstas idas de Lula a Porto Velho na quinta-feira e Parauapebas na sexta-feira, 25. De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), ainda não há previsão de quando tais viagens serão remarcadas.
Os presidentes equatoriano, Daniel Noboa e o francês, Emmanuel Macron; os reis da Espanha, Felipe VI e Letizia; o príncipe William, além dos chefes de Governo do Reino Unido, Keir Starmer, e da Alemanha, Olaf Scholz, e dirigentes das principais instituições da União Europeia também confirmaram presença.
Presidente da Argentina, país que nasceu o papa, Javier Milei, também confirmou presença. Ele viajará acompanhado de uma pequena comitiva, incluindo sua irmã, a secretária da Presidência Karina Milei.
O presidente decretou sete dias de luto pela morte de Francisco, durante os quais todas as comemorações oficiais estão suspensas e as bandeiras nacionais são hasteadas a meio mastro.
O presidente ultraliberal chegou a criticar duramente Francisco antes de assumir o mandato, em 2023, por considerá-lo de esquerda.
"Apesar das diferenças que hoje são menores, ter podido conhecê-lo em sua bondade e sabedoria foi uma verdadeira honra para mim", escreveu Milei no X logo após a notícia do falecimento do líder espiritual da Igreja Católica.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, não pretende comparecer ao funeral do papa Francisco, que acontecerá no sábado.
"Não, o presidente não tem planos de comparecer", declarou seu porta-voz, Dmitri Peskov, em sua entrevista coletiva diária, ao ser questionado sobre o tema (AFP e Agência Estado)