A carreira de Keila Linhares, iniciada aos 17 anos, foi marcada pelo desejo da mudança, novos interesses e a presença de líderes que entendessem suas vontades.
Hoje, com 26 anos, a contadora e consultora tributária sênior na PwC Brasil e membro do Ibef Jovem, Keila carrega um apego muito forte pela vida profissional e se considera "ambiciosa" com a carreira.
As características presentes formam a ideia de que, para ela, a geração Z é acelerada e quer tudo de forma imediata, em contrapartida, apresenta um equilíbrio entre a vida pessoal e vida profissional em comparação com a outras gerações. "Eu vejo a geração passada tendo um pensamento apenas na carreira e a vida pessoal deixada de lado. Já nós queremos ter um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, mas para isso sendo responsável, cumprindo os prazos e alcançando as metas corporativas."
O cenário de equilíbrio também pode ser explicado pela presença da tecnologia no ambiente de trabalho, analisa Keila. "Eu vejo que a geração Z faz muito uso da tecnologia e utiliza muitos recursos tecnológicos, podendo citar o Chat GPT, que é possível extrair e resumir alguns conteúdos de forma rápida por ele, então eu utilizo em alguns aspectos aqui no meu dia a dia, para estudos pessoais", afirma.
Em relação ao modelo ainda adotado pelas empresas, a profissional considera que muitas empresas seguem padrões antigos e podem gerar um desinteresse no jovem. "Eu percebo que existem algumas empresas com uma cultura muito enraizada. E essas corporações têm que se adaptar a essa nova geração, criar uma cultura em que o jovem tenha acesso a tecnologia, inovação, que ele se sinta encaixado em um ambiente no qual ele está ."