Outra pesquisa realizada pela entidade nacional, no fim de 2023, revelou que nove em cada dez indústrias brasileiras (89%) adotam medidas para reduzir a geração de resíduos sólidos. Já 86% têm ações para otimizar o consumo de energia, enquanto 83% implementam medidas para otimizar o uso de água.
Segundo o presidente da CNI, Ricardo Alban, a indústria brasileira já é parte da solução quando o assunto é sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas. "A nossa indústria, principalmente aquela intensiva em uso de energia, como a do cimento, já fez esse dever de casa e temos muito para compartilhar com o mundo. As emissões de gases de efeito estufa dos fabricantes de cimento instalados no País são 10% menores do que a média mundial. No setor do alumínio, cerca de 60% de todo material consumido no País é reciclado", diz Alban.
O estudo ainda mostrou que entre as ações prioritárias para que a indústria contribua com a descarbonização brasileira estão: a modernização de máquinas (27%), o uso de fontes de energias renováveis (23%) e investimento em tecnologias de baixo carbono (19%).
Quando o assunto é incremento das ações sustentáveis, nos próximos dois anos, o foco de investimento industrial será no uso de fontes renováveis de energia, apontado por 42% dos entrevistados, seguido por modernização de máquinas, 36%, e medidas para otimizar o consumo de energia, com 32%.