Apesar do crescimento econômico chinês nas últimas décadas, os Estados Unidos permanecem como a maior potência militar e econômica mundial. O dólar permanece como a principal moeda utilizada no comércio mundial e os interesses americanos ainda moldam as dinâmicas geopolíticas mundiais. As eleições americanas são acompanhadas com cuidado por diversos países pelo mundo, pela capacidade de alterar as relações de poder pelo mundo.
Republicanos e democratas divergem no que tange à política interna do país, economia e direito de minorias. Quando o assunto é o interesse na política internacional, as divergências são menores e mais evidentes no método de manter os EUA numa posição superior às demais potências e aumentar a distância daquelas que almejam desafiar essa posição: especialmente a China. Enquanto o Partido Democrata aumenta as tensões com a China de forma mais "sútil", Trump evidencia isso em sua retórica, seja através das redes sociais ou mecanismos oficiais como a guerra fiscal e protecionista aprofundada em seu governo.
Trump se expressa num tom mais belicista nas redes sociais, mesclando posicionamento individual e de Estado, o que costuma causar tensões (muitas vezes intencionais). Irã, Venezuela e Coréia do Norte devem receber maior pressão do governo americano, enquanto a Ucrânia pode ter seu papel diminuído no apoio americano, uma vez que o próprio Trump vinha criticando a eficácia dele, o que pode influenciar o conflito.