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As riquezas do Sertão Monumental
Reportagem

As riquezas do Sertão Monumental

Monólitos
Edição Impressa
Tipo Notícia
Doutora em Geografia e professora do IFCE de Quixadá, Caroline Loureiro, na Pedra do Letreiro, em Quixadá





 (Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução)
Foto: Arquivo Pessoal/Reprodução Doutora em Geografia e professora do IFCE de Quixadá, Caroline Loureiro, na Pedra do Letreiro, em Quixadá

Os sítios geológicos de Quixadá e Quixeramobim têm relevância histórica e científica que ajudam a contar a evolução do planeta. É o que comenta outra especialista por trás da candidatura do Geoparque, a doutora em Geografia e professora do IFCE de Quixadá, Caroline Loureiro.

"Os monólitos, ou 'Inselbergues', são rochas resistentes com cerca de 500 milhões de anos, formadas na subsuperfície entre 10 e 30 km de profundidade e expostas pela erosão ao longo dos milênios. Eles foram moldados por processos climáticos e erosivos, adquirindo formas únicas", explica.

Em Quixadá, por exemplo, há o monólito mais famoso: a Pedra da Galinha Choca, nomeada por seu formato que se assemelha a uma galinha chocando ovos. Mas a região também conta com a Lago dos Monólitos, a Gruta de São Francisco e a Pedra do ET, que chama atenção por lembrar a cabeça de um extraterrestre, entre outros.

Já em Quixeramobim, está o Poço da Serra, a Lagoa do Fogo, o inselberg da Fazenda Salva-Vidas, o Serrote da Fortuna e o Letreiro da Fazenda Canhotinho, que se destaca por suas gravuras rupestres de povos pré-colombianos.

Além disso, estudos já apontam que a região tem potencial paleontológico. "Estamos em levantamento de evidências que essa área pode terabrigado a megafauna, como a preguiça-gigante e o tatu-gigante", diz Caroline Loureiro.

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