Com quatro episódios de cerca de uma hora, a produção alemã "O Sinal", da Netflix, figura entre as mais vistas da plataforma com uma trama repleta de mistério. Na minissérie de ficção científica, a astronauta Paula (Peri Baumeister) é convocada para uma missão espacial secreta, deixando sua família na Terra. Três meses depois, de volta ao planeta, o avião que deveria trazê-la para casa desaparece.
Seu marido Sven (Florian David Fitz) e a filha pequena, Charlie (Yuna Bennett), que haviam conseguido manter a comunicação com ela por um período durante a missão, passam a fazer uma busca pela verdade, enquanto paira sobre eles um mistério que afetará toda a humanidade.
Ao que tudo indica, Paula recebeu um sinal que mudou tudo, e essa é a indagação que alimenta o percurso da série: teria ela feito contato com alguma forma de vida extraterrestre?
A série se desenvolve em duas linhas do tempo que absorvem o telespectador conforme os mistérios da trama se desenrolam. "O Sinal" vem sendo comparada com outra trama alemã: a labiríntica "Dark", que fez sucesso estrondoso na plataforma, e chegou ao fim após três temporadas. A nova série, entretanto, não chegou ao mesmo patamar de reconhecimento da crítica e dos telespectadores No site IMDB, a média das avaliações fica em 5,9/10.
Mas há ingredientes comuns do gênero. "O Sinal" explora a dimensão emocional de seus personagens e apresenta um toque de conspiração e crítica à conduta humana, com a presença de uma filantropa-vilã de moral duvidosa na trama. No entanto, a minissérie não faz inovações significativas, deixando a audiência dividida.
O Sinal
Série já disponível na Netflix