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Fausto atemporal
Vida & Arte

Fausto atemporal

Mais de 500 composições e 1.200 gravações ajudam a contar o impacto de Fausto Nilo na música brasileira. Obra plural atravessa o tempo com legado atestado por músicos e pesquisadores
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Fausto Nilo se apresentou em 2023 no show
Foto: Luiz Alves/Divulgação Fausto Nilo se apresentou em 2023 no show "Esquina do Brasil"

É curioso observar a forma como Fausto Nilo encarava seu lado compositor no início da carreira. Como afirmou à série "Memória O POVO", sua escolha de ser compositor popular "não foi totalmente autônoma", pois veio a partir de convites de amigos "já consagrados". O cearense foi envolvido pelos colegas e, para ele, havia uma definição de que seria arquiteto, enquanto os outros já eram poetas.

"Eles que eram os poetas. Eu não me metia a fazer (composição). Por insistência do Fagner, depois que terminei minha faculdade, decidi que queria ser um compositor popular. Verifiquei todos aqueles músicos que eu ouvi sempre como um objetivo. Eles me inspiram e me dão caminho como experiência de que deram certo. Mas estou vivendo em outra época e com outros desafios", analisa.

Mais de 50 anos depois do início como letrista, Fausto acumula repertório que, sem dúvidas, o coloca como um dos principais compositores da música brasileira. Isso não só pela quantidade de letras (já que produziu mais de 500 composições) ou de parceiros (Pepeu Gomes, Geraldo Azevedo, Armandinho, Dominguinhos, Chico Buarque...), mas pela extensão de sua poética, que abarca a cidade e a sociedade.

O que começou com "Fim do Mundo", em 1972, continuou reverberando em outras faixas, indo da bossa nova ("Lua Dourada") ao rock ("Tudo Com Você"), do tema de Carnaval ("Bloco do Prazer") ao sertanejo (como a interpretação de "Cartas" pela dupla Jorge & Mateus). As visões de Fausto também foram trilha sonora de novelas da TV Globo, como "Tieta" e "Roque Santeiro".

Pertencente a uma "geração de herdeiros do espírito antropofágico da Semana de Arte Moderna de 1922", o cearense leva em suas letras "/imagens do sertão, do litoral, das noites e dias do Brasil e do mundo". A análise é de Pedro Rogério, músico e pesquisador cearense. Ele cita faixas como "Zanzibar", em que Fausto funde "uma ilha do Oceano Índico, na costa leste do continente africano, e a praia do nosso Paracuru", e "Laranja da China", em que junta laranja da terra e uma certa "Coca-Cola da China" - bebida também citada em "Dorothy L'amour". Por sinal, outra atriz americana citada é Theda Bara, em "Paroara".

"Poderíamos viajar em dezenas de canções de Fausto Nilo com suas riquezas imagéticas. Mas, esses exemplos bastam para afirmar a capacidade de transitar em vários cenários, ambientes, épocas e estilos musicais. Ele tem, talvez, como principal aspecto em suas composições uma transgressão a qualquer tipo de fronteira, seja de gênero musical, estilo, paisagens. No melhor espírito antropofágico", afirma Pedro.

Também professor de História da Música Cearense na UFC, ele indica que o Ceará é retratado na obra de Fausto de diferentes maneiras, como "descrevendo poeticamente praia e sertão em várias de suas letras, ambientes que caracterizam bem nosso Estado". Isso se estende para os ambientes urbanos: "Nada escapou de suas lentes".

Diante disso, como as composições ajudam a compreender sua forma de enxergar a sociedade e a cidade? Pedro Rogério explica que Fausto Nilo é um "poeta romântico com fortes traços comunistas" ao priorizar o uso público e comum: "Ele tem um olhar poético para o bem estar social desejando que as pessoas se encontrem, sejam felizes e vivam desde suas paixões mais arrebatadoras até os amores mais duradouros e consistentes".

A "cidade", sem dúvidas, é "extremamente importante na obra de Fausto Nilo", como ressalta Marcos Sampaio, editor-adjunto do Vida&Arte e crítico de música. Autor da biografia "Fausto Nilo", das Edições Demócrito Rocha (EDR), ele também escreveu a monografia "Discursos em Canções: Uma Análise Semiótica das Relações entre o Homem, a Cidade e a Sociedade em Letras de Música de Fausto Nilo".

Como narra, Fausto "sempre aborda algo que remete à cidade" em sua trajetória, seja a "fumaça", a "correria" ou mesmo o "ambiente bucólico do interior". Para o jornalista, ele também é um "pensador da sociedade", tendo como uma de suas bagagens a vivência do período da ditadura militar brasileira e uma "vivência social muito forte".

"Ele leva isso para a música de uma forma muito bonita, sem ser datada e sem apontar nomes. Quando ele fala de sociedade e cidade, ao mesmo tempo que se adapta a várias sociedades, você se reconhece dentro daquela música quando ele fala de 'meninos de rua', de 'correria' e de 'fumaça'. É o local e o universal aparecendo ao mesmo tempo", aponta.

O "local e o universal" podem ser aplicados também à sua representação enquanto um artista cearense - ou melhor, como um artista brasileiro. Em sua trajetória, Fausto Nilo se "abriu para todas as possibilidades" enquanto compositor, tendo parceiros na Bahia, no Acre, no Rio de Janeiro e em outras localidades brasileiras.

"Onde teve chance, ele se colocou como artista e fez uma obra atemporal. Nunca foi um compositor da moda ou que está na 'crista da onda', no sentido de só fazer música para aquele momento - o que é extremamente comum no mercado atual. Ele compôs obras universais e músicas que não vejo finitude. São canções que vão ser cantadas e interpretadas de novo por muitos anos", enfatiza.

Ao mesmo tempo que representa o Ceará, Fausto Nilo "não se prende a isso somente", sendo um compositor que vai do "popular ao mais sofisticado". Compôs, afinal, com Lulu Santos (da geração do rock) e com João Donato (bossa nova), foi parceiro de Chico Buarque e teve canção interpretada por Elza Soares. "É uma obra feita a longo prazo. Sempre vai aparecer alguém descobrindo que determinada música é letra dele", pontua Sampaio, que também dirigiu shows em homenagem ao cearense.

Das tantas parcerias, uma das mais longevas é com Fagner - resultado de uma amizade iniciada nos anos 1970 e com faixas como "Astro Vagabundo" e "Último Trem". A dupla se conheceu no diretório da Faculdade de Arquitetura da UFC. No saudoso Bar do Anísio, reuniam-se nomes como Augusto Pontes, Rodger Rogério, Petrúcio Maia, Belchior e, claro, Fausto Nilo.

"A gente era 'raia miúda'. A mesa deles era mais importante. Tinha uma raia menor formada por mim, pelo Ricardo, pelo Marcos Francisco (meu primeiro parceiro)... O Fausto sempre foi muito carinhoso comigo, como é até hoje. Talvez ele seja o cara que eu mais conversei na vida. A gente está sempre se falando em qualquer situação, até mesmo repetindo papos", ri Fagner.

O lado letrista de Fausto começou quando ele morou em Brasília, e teve incentivo importante de Fagner. Este recorda também a primeira parceria deles, intitulada "Fim do Mundo" e gravada por Marília Medalha. Ele considera Fausto seu parceiro mais constante, com cerca de 40 a 50 músicas.

Há o interesse de um trabalho para homenagear 10 canções dessa parceria, convidando intérpretes de outros gêneros. Para Fagner, entre tantas músicas, uma das mais marcantes é "Retrovisor", devido ao retorno que recebe do público sobre a faixa como trilha sonora de vitórias pessoais. Atualmente, Fagner está trabalhando em um disco de bossa nova e Fausto é responsável pela capa do projeto, além da música principal ser em parceria com o amigo.

"Digo que é meu grande irmão da música e da vida. O Fausto representa tudo isso e representa o Ceará", afirma Fagner. Ele também destaca: "É um cara da maior importância não só como arquiteto, mas como compositor. Só posso agradecer e desejar muitas felicidades, que tenha muita saúde. Ele está convivendo muito bem com seus 80 anos. Não perde a molecagem nem o talento". (Miguel Araujo)

FORTALEZA-CE, BRASIL, 12-01-2024: Abertura do Pré carnaval 2024 com a Banda Olodum e o Bloco Luxo da Aldeia na Praça do Ferreira no centro de Fortaleza. Na foto o arquiteto Fausto Nilo. ( Foto: Fernanda Barros/O Povo.)
FORTALEZA-CE, BRASIL, 12-01-2024: Abertura do Pré carnaval 2024 com a Banda Olodum e o Bloco Luxo da Aldeia na Praça do Ferreira no centro de Fortaleza. Na foto o arquiteto Fausto Nilo. ( Foto: Fernanda Barros/O Povo.)

A folia de Fausto

Em 2024, Fausto Nilo foi o principal homenageado do Ciclo Carnavalesco de Fortaleza. A lembrança, afinal, não é à toa: o cearense foi responsável por grandes hits que passaram a embalar carnavais Brasil afora, como as canções “Chão de Praça”, “Bloco do Prazer” e “Coisa Acesa”. Com isso, influencia outras gerações de músicos.

É possível perceber a inspiração em bandas como Os Transacionais (que mantém o bloco “Chão da Praça) e blocos como o Luxo da Aldeia, que desde seu primeiro ano tem repertório formado por músicas de Fausto Nilo, entre outros artistas. O grupo, que destaca canções de compositores cearenses, homenageou Nilo em 2024.

Mateus Perdigão, integrante do Luxo da Aldeia, destaca a importância do artista na história do bloco - ele, aliás, até gravou a faixa “Lua de Papel” com o grupo. “Todo ano trazemos algum tema para o Carnaval, e em 2024 foi interessante fazermos essa homenagem ao Fausto Nilo por toda a representatividade dele na música brasileira. A obra dele alcança o país todo através de outros parceiros”, enfatiza.

O legado de Fausto Nilo no Carnaval contagia também a cantora cearense Lídia Maria, vocalista do Bloco do Prazer. Ela conheceu o trabalho do compositor na adolescência e em 2010 chegou a fazer um bloco em homenagem a Nilo intitulado “Dorothy Lamour”. A partir de suas músicas, se apaixonou cada vez mais pelo repertório carnavalesco.

Hoje à frente do Bloco do Prazer, também em homenagem ao cearense, ela compartilha a felicidade cantar Fausto Nilo e reforça a relevância de transmitir sua obra: “É muito importante que as outras gerações conheçam, no sentido de fortalecer a nossa identidade, de sabermos que temos um compositor muito respeitado e querido, para que possamos, assim como o restante do Brasil, respeitar também este compositor”.

Poeta da Canção

Eu digo que o Fausto Nilo é um poeta da canção. Eu tenho poucas músicas com ele, mas todas marcantes. Tem uma que o Fagner gravou algumas vezes, como "Retrato Marrom". Recentemente fiz outra música com ele que não cantei nos shows, mas pretendo, e outras canções iniciadas, mas não finalizadas.

O Fausto é muito importante não só para a música cearense, mas para a música brasileira.

Ele tem uma poética e uma leitura das coisas muito particular, muito própria, de poeta mesmo. Quando a gente era estudante a gente tinha uma brincadeira de relembrar músicas antigas e o Fausto era, de todos nós, que mais relembrava as músicas. Sabia de tudo, para trás e para frente.

 

Intelectual de primeira

Uma das primeiras lembranças que tenho do Fausto é da faculdade de Arquitetura - ou Escola de Arquitetura, como a gente chamava. Ele era uma pessoa que tinha brilho por onde passava. Era muito atuante como aluno, participante do diretório acadêmico e politicamente ativo. Era uma referência, uma pessoa muito alegre, positiva e um intelectual de primeira.

Temos algumas músicas em parceria que eu, particularmente, considero excelentes, como "Postal de Amor", gravada pelo Ney Matogrosso, "Língua de Pedra", uma canção que fizemos sobre Quixeramobim e a letra é uma meta-linguagem muito interessante, e uma - inédita - chamada "Vitrola 54". É uma letra dele sobre Getúlio Vargas e o Brasil daquela época.

 

Tradutor da nossa alma

Não tive a honra de ser parceira de Fausto, mas pude interpretar algumas canções suas, como "Astro Vagabundo", parceria com Fagner; "Flor da Paisagem", parceria com Robertinho do Recife e "Retrato Marrom", parceria com Rodger Rogério. Algumas vezes também em shows cantei "Postal de Amor" , parceria com Fagner e Ricardo Bezerra. Fausto é uma fonte de talento inesgotável, um criador com dezenas de parceiros. Pertence à geração que, de certa forma, popularizou na canção brasileira a figura do letrista, dos poetas da MPB. Aquele que domina a escrita da canção. É o autor de muitos refrões que fazem parte da nossa história, memória e imaginário. É o compositor de extraordinário alcance popular, presente nos nossos carnavais e nos nossos momentos de dor, colocando-se assim como um tradutor da nossa alma brasileira e cearense. Está no merecido lugar dos grandes autores brasileiros.

 

Compositor fantástico escondido

Fausto é aquele compositor fantástico escondido, que nunca chega à gente. Eu o conheci quando estava na Polygram, lá pelos anos 1970, quase 1980. Ele participou de alguns projetos que fizemos com o Fagner e com a Nara Leão. Nos víamos quando eu ia no Nordeste ou ele dava um pulo aqui (no Rio de Janeiro), mas tudo muito rápido. Atualmente estamos nos falando mais e planejando uma música juntos. Já planejei muito, mas nunca saiu. Parece que agora sairá essa música nova. É um cara espetacular e um dos profissionais incríveis da música e da arquitetura. Estou esperando ele no Rio para gerarmos nosso “primeiro filho”.

Obras perenes

Eu fui um dos primeiros intérpretes da música do Fausto Nilo e um dos primeiros a entusiasmá-lo para fazer letras de música. Sempre notei que ele tinha facilidade. Ele uma vez falou que a minha interpretação de "Dorothy Lamour" era a definitiva, em parceria com o nosso querido Petrúcio Maia. A importância que ele tem é a de todo o Pessoal do Ceará e de compositores nordestinos e brasileiros.

Fausto tem obras perenes, com durabilidade ampla. Teve parceiros em vários estados. Tenho a honra de ser parceiro dele em algumas músicas, como "Trem do Interior", e outras compostas, mas que não chegamos a registrar. Salve, Fausto Nilo. Parabéns pelos 80 anos. Ano que vem eu também chego lá.

 

Fausto Nilo posa no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma de suas criações
Fausto Nilo posa no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma de suas criações

Menino da Cidade

Fausto Nilo é reconhecido por trabalhos de peso não apenas na música, mas em outras áreas que se tornariam algumas de suas principais marcas: a Arquitetura e o Urbanismo. Seus traços foram deixados em espaços que são verdadeiras obras de arte, a exemplo do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC), a atual Praça do Ferreira, o Mercado São Sebastião e a Ponte dos Ingleses, atualmente em reforma.

Sua visão inovadora e estética apurada trouxeram contribuições significativas para o campo da arquitetura nacional. Segundo Marcos Sampaio, Fausto é hoje um dos maiores pensadores do Ceará e da cidade de Fortaleza. "Ele pensa a 'urbe', os movimentos da cidade de uma maneira muito filosófica, muito carinhosa, muito profunda. É um cara de um pensamento político muito vanguardista", destaca.

Paulo Linhares, antropólogo, ex-secretário de cultura do Estado, idealizador do Dragão do Mar e colunista do O POVO, destaca o sucesso dos empreendimentos de Fausto. A visão de uso dos equipamentos é bastante semelhante ao das canções feitas por ele. "Parece que o Fausto pensa em que lugar da cidade aquela letra será cantada e dançada", aponta.

Linhares apresenta Fausto como uma das mentes de maior riqueza cultural do Estado e, mesmo, do País. Ele faz uma comparação de Fausto com Niemeyer afirmando que, se neste a preocupação é visual e mais estética, naquele o uso humano e o sucesso do ponto de vista de público são objetivos centrais.

Parceiro "arquitetônico" de toda vida, Delberg Ponce de Leon, cujo aniversário de 80 anos também se aproxima, corrobora o destaque para a sabedoria do quixeramobinense: "Falo com sinceridade, conheço poucas pessoas no Brasil que tenham o conhecimento de Urbanismo que Fausto tem".

"Os maiores desafios para os arquitetos, em geral, são os trabalhos dirigidos ao grande público. As demandas da população são mais complexas e se a obra tem plena aceitação é uma grande glória dos projetistas. Nas últimas seis décadas conseguimos, em cada uma delas, deixar um testemunho do nosso trabalho", afirma Delberg.

Além das obras já de grande reconhecimento do público, como a atual Praça do Ferreira e o Mercado São Sebastião, a dupla foi responsável por projetos de empreendimentos como o Edifício Panorama Artesanal, na avenida Leste-Oeste, e o Edifício Solar, na avenida Beira Mar.

Delberg e Fausto se conheceram ainda como estudantes da Educação Básica no Liceu do Ceará, seguiram para os primeiros estágios, empregos e para a Universidade. A trajetória de parceria dos dois é viva e destacada pela capacidade de escuta não sem discordâncias naturais, mas sempre com respeito, escuta e parceria.

É Delberg que, entre causos e reflexões sobre a importância da Arquitetura na história da humanidade, conta e mostra fotos do processo de reforma da Ponte dos Ingleses, além de alertar para tantas ações e projetos já lançados pela dupla, como o Projeto Fortaleza 2040.

Entregue em dezembro de 2016, a iniciativa consiste em um plano de desenvolvimento para a capital cearense com "estratégias a serem implementadas no curto, médio e longo prazo", com o ano de 2040 como horizonte. Foram contemplados um Plano Mestre Urbanístico, Plano de Mobilidade e Plano de Desenvolvimento Econômico e Social para transformar Fortaleza "em uma cidade mais acessível, justa e acolhedora".

Fausto Nilo foi o coordenador geral da equipe de Urbanismo e Mobilidade. Segundo o arquiteto, para Fortaleza tentar minimamente chegar ao que foi estipulado para 2040 é necessário, em primeiro lugar, "preparar a Cidade para ser um tecido urbano formado por comunidades de extensão caminhável", reduzindo a dependência do transporte motorizado. Além disso, alerta para a importância de conter "a dispersão excessiva".

A formulação de um pensamento e de uma prática para uma cidade como a capital cearense é um desafio de tamanhas entradas e saídas quanto um centro cultural. Se, de acordo com Paulo Linhares, as questões são ainda maiores e "só não destruíram o Dragão a picaretas porque não conseguiram", para a Secretaria de Cultura, na pessoa de Luiza Cela, é preciso que a reflexão sobre os espaços e a manutenção de nossos equipamentos seja uma constante. "Nesse aspecto, Fausto Nilo é um professor. O que, de certa forma, traz um alívio porque, com ele, sabemos que existe solução para tudo", diz, consciente de que faltam, no entanto, mais ações conjuntas do poder público.

Lúcio Flávio Gondim, colunista do O POVO

Músicas (trechos para espalhar pela página 4, se der)

Retrovisor:

Vejo a manhã de sol entrando em casa / Iluminando os gritos das crianças / Os momentos mais bonitos na lembrança / Não vão se apagar

Retrato Marrom:

Te vejo em minha vida como um retrato marrom / São lembranças perdidas de um passado, e tudo bom / Brilha um punhal em teu olhar / Sinto o veneno do teu beijo

Dorothy Lamour

Dorothy L'amour / Com amor te matei / Sereia, n'areia do cinema / Dorothy L'amour / Com ardor te adorei

Dona da minha cabeça

Dona da minha cabeça, ela vem como um carnaval / E toda paixão recomeça, ela é bonita, é demais / Não há um porto seguro, futuro também não há / Mas faz tanta diferença quando ela dança, dança / Eu digo e ela não acredita, ela é bonita demais

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