A partir dessa sexta-feira, 9, a cidade de Gramado, na região Sul do Brasil, é a rota de encontro para profissionais do cinema. Durante nove dias, acontece a 52ª edição do Festival de Gramado, que reúne diversas atrações e premiações.
Arthur Gadelha, diretor de Criação Audiovisual e roteirista do O POVO, estará presente no festival, referência para as produções cinematográficas, realizando cobertura que inclui análises, críticas, entrevistas e bastidores do evento.
Após cobrir, ainda em 2024, os festivais de Cannes, na França, For Rainbow, em Fortaleza, Arthur adianta que haverá uma programação de conteúdos que será contínua em Gramado. "A cobertura do evento será feita a espelho das experiências que O POVO proporcionou neste ano com Cannes e For Rainbow, havendo principalmente uma publicação por dia no portal relatando os acontecimentos no evento e as primeiras impressões sobre os filmes", destaca.
Dentre os filmes que irão compor as mostras competitivas do evento que inicia nesta sexta-feira, 8, estão os novos títulos de Marcos Jorge, Anna Muylaert e Dira Paes. A seleção contou com a curadoria do crítico Marcos Santuario e do ator Caio Blat. Homenageado desta edição, o ator Matheus Nachtergaele receberá o Troféu Oscarito.
O filme do cineasta cearense Karim Aïnouz, "Motel Destino", exibido em Cannes, abrirá o festival. Além disso, o primeiro episódio da série "Cidade de Deus: A Luta Não Para" terá uma exibição especial.
"A mostra traz quatro filmes dirigidos por mulheres, o que é um marco por si só. Anna Muylaert está de volta depois de tanto tempo do seu último sucesso, Juliana Rojas traz seu filme que saiu premiado do Festival de Berlim, e ainda tem Eliane Caffe e a estreia da Dira Paes na direção. Então eu diria que esse recorte é a grande expectativa", destaca Gadelha.
Entre os desafios, o diretor de Criação Audiovisual destaca o contexto vivido no Rio Grande do Sul após enchentes que ocorreram em maio. "(Festival de) Gramado será o primeiro grande acontecimento nacional após isso. Então há também forte uma sensação de reconstrução, de um povo que se reergue também pela sua influência na cultura brasileira", pontua.
Ele complementa destacando a relevância do evento para o Brasil. "Gramado é um dos festivais mais antigos do País. Ele já está encrustado há muito tempo na dinâmica do cinema brasileiro, nessa perspectiva de um evento que ajuda a escrever a nossa história, de apresentar anualmente filmes que nos mostram para qual direção estamos indo", ressalta.
Arthur Gadelha classifica que, embora haja o apelo midiático, especialmente devido à presença das celebridades, o festival representa notoriedade do setor e na consolidação do cinema brasileiro.
"Cada festival tem sua contribuição para esse olhar e o de Gramado é talvez o mais midiático, no que diz respeito à presença de celebridades conhecidas do grande público e da própria projeção que ele tem no circuito comercial brasileiro. Este ano será a 52ª edição, não é pouca coisa", conclui.
A cobertura do 52º Festival de Cinema de Gramado no O POVO será distribuída em diferentes plataformas: canal Vida&Arte no portal O POVO, O POVO+, caderno Vida&Arte e Instagram (@vidaearteopovo).