Com tradições em várias partes do mundo e um papel importante para o avanço cultural e econômico, as feiras de artesanatos representam lugares de troca e de propagação de conhecimentos para os frequentadores.
Com destaque para a preservação cultural, valorização e divulgação do trabalho artesanal, assim como o fomento à economia, elas oferecem aos empreendedores a chance de crescer, inovar e prosperar.
Fortaleza se prepara para receber a 6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura do Ceará (Fenacce) entre os dias 20 e 29 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, com a participação de artesãos de todo o Brasil.
Neste ano, os visitantes poderão ver de perto como é possível transformar produtos recicláveis em peças artesanais, ajudando a reduzir o impacto ambiental.
Além disso, terão acesso a ciclo de palestras, oficina de artesanatos, rodada de negócios (momento produzido pelo Sebrae Nacional para promover networking), alameda dos mestres artesãos e oficinas gastronômicas.
As apresentações culturais também fazem parte da programação, com danças folclóricas, desfiles de modas de produtos artesanais e show do músico Geraldo Azevedo no sábado, 21, com a turnê "Voz e Violão".
No repertório, o pernambucano vai passear por cinco décadas de composições, apresentando desde sucessos do início de sua carreira, como "Táxi Lunar" e "Bicho de Sete Cabeças", até músicas do seu último álbum, o CD e DVD "Solo Contigo".
De acordo com Stella Pavan, promotora da Fenacce e presidente do Sindieventos Ceará, o evento visa fomentar o artesanato com atividades econômicas sustentáveis. Em 2024, reúne 350 estandes com mais de 2.000 artesãos, com objetivo de superar as vendas em 20% em relação ao ano passado.
"A Feira Nacional de Artesanato e Cultura é um evento que pretende promover e fortalecer o artesanato cearense e brasileiro, além de celebrar a rica cultura do Estado. Com o intuito de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da região, a feira se propõe a alcançar um público diversificado", explica Stella.
Para ela, a Fenacce desempenha um papel crucial na preservação e difusão da cultura local. "Além de impulsionar a economia do Estado e dar visibilidade, também contribui para gerar renda e oportunidades para os artesãos", pontua.
A promotora da Fenacce destaca que os maiores desafios, desde a criação em 2019, é conseguir recursos para a realização do evento e, assim, assegurar a qualidade e o sucesso da feira.
Manter as particularidades dos produtos expostos, garantindo que o evento represente o "melhor do artesanato brasileiro", e atrair um público crescente para ampliar o seu alcance também são outras complexidades citadas por Stella.
"Para superar esses desafios e garantir o sucesso da feira nos próximos anos, a organização tem planos de investir em novas tecnologias para facilitar a comunicação e a sua divulgação, criando novas parcerias para ampliar seu alcance e atrair um público ainda maior", afirma a promotora da feira.
Sobre os impactos que o evento possui no cenário do artesanato local, Pavan destaca que a feira possui um efeito positivo na produção artesanal, criando oportunidades de negócios para os artistas.
"A feira também ajuda novos artistas a se conectarem com o mercado, oferecendo a eles a oportunidade de expor seus trabalhos e encontrar compradores, impulsionando assim o desenvolvimento do setor e a geração de renda", reitera Stella Pavan, promotora da Fenacce.
Contribuir para a redução da insegurança alimentar também é uma das características da Fenacce, o evento arrecadará alimentos para quem precisa.
Dessa forma, a entrada em cada dia da feira será mediante a doação de dois quilos de alimentos que serão destinados para programas sociais.
6ª edição da Feira Nacional de Artesanato e Cultura do Ceará