Adailma Mendes é editora-chefe de Economia do O POVO. Já foi editora-executiva de Cidades e do estúdio de branded content e negócios, além de repórter de Economia
Adailma Mendes é editora-chefe de Economia do O POVO. Já foi editora-executiva de Cidades e do estúdio de branded content e negócios, além de repórter de Economia
Na manhã da terça-feira, 18, o mercado financeiro voltou-se para a especulação de que a Pague Menos partia para uma nova aquisição. Dessa vez a compra da rede Extrafarma, sob gestão do grupo Ultra. No próprio Google Trends, o assunto era dos mais buscados no Brasil no começo da semana. A princípio, as duas marcas negaram que o acordo estivesse fechado, mas onde há fumaça, há fogo. Passadas oito horas de dizerem ao O POVO que não tinham nada certo, confirmaram a transação de R$ 700 milhões.
E o negócio parece vantajoso para os dois lados. Para o grupo Ultra que já falava desde dezembro de 2020 em focar apenas nos negócios de óleo e gás e para a Pague Menos que pode passar a ser a segunda maior rede do Brasil, atrás só da Raia Drogasil.
Com pagamento em apenas 3x, entrada e mais duas prestações anuais, a empresa do Ceará ainda pode estar economizando no valor a ser investido em cada farmácia. Com a aquisição das unidades da Extrafarma, 402 ao todo, cada uma sai por R$ 1,7 milhão, valor ainda abaixo da variação que o mercado dá para se construir uma farmácia nova, de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões.
No mesmo embalo da Pague Menos, está o Grupo Hapvida. Depois de anunciar no final de fevereiro fusão com a Notre Dame Intermédica, deu como concluída, na quinta-feira, 20, a compra do Grupo Promed. Transação de R$ 1,5 bilhão, com direito a 11% do mercado de Minas Gerais.
E para fechar, as duas empresas cearenses também fizeram acordo entre elas no começo deste mês: parceria para que os clientes da operadora de saúde tenham atendimento gratuito nos consultórios Clinic Farma da rede de farmácias. O céu é o limite.
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