Adriana Schneider é CEO da Humanare by Cicclos, consultoria referência nacional em Gestão Humanizada e Certificada com Empresa B. É embaixadora do Capitalismo Consciente no Brasil. Membro ativa da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), Grupo de Praticantes de Estruturas Libertadoras, Facilitadores do Thinking Environment, Teoria U (MIT), Comunicação Não Violenta (CNV). Psicóloga, pós-graduada em Educação pela PUC-Rio. Foi gerente de grupo de produtos de Educação Corporativa e Sustentabilidade do Senac Rio, gerente de Produtos Online da FGV e diretora de Relacionamento da Etalent.
Estou em miniférias de Páscoa e trouxe meu livro de cabeceira “Inspirando a Humanidade através dos negócios LIDERANÇA CONSCIENTE”, Durante as aventuras em três capitais do Reino Unido aproveitei para aprofundar minha visão sobre líderes que sejam capazes de sustentar organizações conscientes para a nova economia.
Como é esse negócio economia “tradicional e nova”?
O modelo econômico tradicional, baseado na escassez nos trouxe para a situação atual - um planeta degrado, o acúmulo de riqueza alavancando o tamanho da miséria, o consumo desenfreado que nos faz viver chafurdados no lixo que produzimos e o modelo de negócios ganha-perde.
Muitos líderes atuais foram forjados no Capitalismo para Shareholders, onde a principal responsabilidade social é maximizar o retorno do investimento e o lucro dos acionistas. É bem verdade que avanços sociais foram acelerados pelo capitalismo, porém a geração de lucros deve também gerar valor para causar impacto positivo para todos - sócios, colaboradores, parceiros, fornecedores, clientes, comunidade e o planeta.
Uma nova economia está em curso e, em ritmo cada vez mais acelerado, basta observar! É preciso desenvolver Líderes Conscientes: mais profundos, sábios, confiantes, conscientes e com o propósito de ressignificar o capitalismo. O principal limitante para evoluir o comportamento do mundo dos negócios a necessidade de fazer crescer exponencialmente lideranças conscientes, pois o potencial das organizações é limitado pelas capacidades de seus líderes.
Quer saber mais sobre Liderança Consciente?
Compartilharei com vocês os aprendizados desse livro que tanto me provoca a querer saber e vivenciar cada vez mais.
Priorizar o propósito: O principal trabalho de um líder é conectar as pessoas ao propósito. Um Líder Consciente garante que, em meio a toda complexidade empresarial, o propósito brilhe, seja empolgante e vívido.
Unir propósito, pragmatismo e lucro: Líderes de empresas orientados por um propósito e lucrativas também precisam ser pragmáticos voltados para o mercado e conectados aos seus clientes, ao ponto de eles quererem trocar valor.
Liderar de forma servil: Modelo que encoraja a virtude do amor nos negócios. O líder não se enxerga no topo da hierarquia, não precisam usar o poder para controlar e comandar. Ele se coloca na base, servindo e apoiando todos os stakeholders.
Liderar com amor: Líderes e equipes precisam praticar a virtude do amor em todas as esferas da vida, inclusive a do trabalho. Sua omissão faz o mundo corporativo ser tão insalubre. Líderes Conscientes praticam generosidade, gratidão, reconhecimento, cuidado e compaixão.
“Só o amor é capaz de unir seres vivos de modo a completá-los e satisfazê-los, pois somente ele os toma e os une pelo que há de mais profundo em si mesmos.”
Pierre Teilhard de Chardim
Encontrar soluções ganha – ganha – ganha: Líderes conscientes vão além de gerar valor para a empresa e para quem está negociando, eles têm o mindset de criar mais valor do que existia antes e buscam simultaneamente resultados positivos para sociedade.
Inovar e criar valor: A inovação tem a ver com criar valores que melhoram a vida e compartilhá-los com os outros. É uma virtude ativa, engajada e dinâmica que conecta o líder consciente ao centro gerador de riquezas e novos patamares de qualidade de vida.
Repensar o Design Organizacional: Ter coragem de se afastar de formatos tradicionais e experimentar abordagens mais fluidas. É preciso criar e colaborar para que a organização seja projetada para dar liberdade para que todos os colaboradores de inova e prosperar criativamente e dar estrutura para que possam colaborar com a institucionalização e a operacionalidade das ideias.
“Nenhum de nós, inclusive eu, nunca faz coisas grandiosas, mas todos podemos fazer coisas pequenas, com grande amor e, juntos podemos fazer algo maravilhoso.”
Madre Tereza
Adotar a humildade como vantagem competitiva: Humildade não significa baixa confiança, quanto mais alto se chega numa estrutura de poder, maior o comprometimento em não viver numa bolha de afirmação.
Desenvolver constantemente a equipe: Um Líder Consciente trabalha para garantir que crescimento, positividade, sinergia e expansão sejam as principais experiências de seus colaboradores. Revitalizar-se regularmente: Encontrar o equilíbrio entre o comprometimento profundo e afastamento de qualidade, atividade e quietude, foco apaixonado e desapego reparador é importantíssimo para sustentar uma liderança de longo prazo.
"Quase tudo volta a funcionar se desligar por alguns minutos, inclusive você".
Anne Lamotti
Empresas Conscientes existem e são lucrativas?
Várias empresas lucrativas usam o Capitalismo Consciente como orientador estratégico e se encontram em diferentes níveis, conheça e pesquise seus cases globais e nacionais:
Whole Foods Market
Starbucks
Patagônia
Reserva
Gerdau
Ypê
Movida
Herbarium
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