
Coordenador do Esportes O POVO. Jornalista curioso sobre os bastidores do mundo da bola e apaixonado pelo jogo nas quatro linhas
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Dois empresários de jogadores com atuação no futebol cearense movem processo contra o volante Hércules, ex-Fortaleza e hoje no Fluminense, cobrando o valor de R$ 14,5 milhões, sob alegação de que houve quebra de contrato de agenciamento por parte do atleta.
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Em dezembro de 2024, o Tricolor do Pici vendeu o camisa 35 ao Tricolor das Laranjeiras por R$ 29 milhões. Autores da ação, José Arimatéia Fernandes de Sousa e Dennis Luiz de Abreu entendem que têm direito a metade deste montante e por isso demandam as cifras em questão. Os dois agentes também procuraram os dois clubes e pedem acesso ao acordo da transferência do atleta, que chegou a receber notificação extrajudicial via WhatsApp.
"O contrato de venda do jogador do Fortaleza para o Fluminense tem que ser apresentado para se verificar, atualmente, qual é a multa rescisória do atleta para, em cima dessa multa, calcular o montante devido pelo atletas aos seus antigos empresários", explica o advogado Caio Rodrigues, que representa os agentes. "Nós notificamos, previamente, todas as partes buscando uma conciliação, mas não tivemos resposta e não sobrou outra alternativa senão o ajuizamento das ações", completa.
José Arimatéia e Dennis Luiz apontam que assinaram, em 3 de dezembro de 2018, um "Contrato de Cessão de Direitos, Agenciamento e Intermediação Esportiva" com o meio-campista. O vínculo teria duração por dois anos e, segundo os autores, previa "renovação sucessiva, o que perdura até a presente data".
Neste documento, Hércules teria cedido 100% dos direitos econômicos, e os empresários receberiam ainda 20% "dos valores gerados pela intermediação de seus contratos de trabalho negociados ou renegociados". Além disso, os então representantes alegam que tinham autorização "exclusiva para "intermediação/agenciamento" do volante.
Na passagem pelo Fortaleza, Hércules foi agenciado pela Águia Football e, depois, pela OTB Sports — pela qual ainda é representado. Os empresários cearenses afirmam que o contrato firmado com o jogador em 2018 tinha a seguinte cláusula:
A coluna procurou a OTB Sports a fim de saber a posição de Hércules ou da própria empresa sobre o caso, mas não teve retorno até a publicação deste texto.
José Arimatéia Fernandes de Sousa também tem outra ação em curso na Justiça envolvendo a negociação de Hércules, esta ao lado de Paulo César Bruno Jucá. Neste processo, os empresários alegam que tinham um reconhecimento de dívida por parte do Tiradentes e, pelo documento, receberiam valor equivalente a 3,96% dos direitos econômicos em uma venda do volante.
A demanda da dupla é que o Tigre da PM pague R$ 803.880 e que o Fortaleza, em vez de fazer o repasse ao Tiradentes, deposite este valor em juízo até que haja uma definição nos tribunais.
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