Logo O POVO+
Brasil na Copa é obrigação. Agora o foco é por evolução
Foto de Afonso Ribeiro
clique para exibir bio do colunista

Coordenador do Esportes O POVO. Jornalista curioso sobre os bastidores do mundo da bola e apaixonado pelo jogo nas quatro linhas

Brasil na Copa é obrigação. Agora o foco é por evolução

Amarelinha empatou com Equador e bateu o Paraguai nos dois primeiros jogos de Ancelotti, carimbando vaga no Mundial de 2026. Mas vai precisar melhor para brigar por taça
Técnico Carlo Ancelotti no jogo Brasil x Paraguai, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo (Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF)
Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBF Técnico Carlo Ancelotti no jogo Brasil x Paraguai, na Neo Química Arena, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo

.

No segundo jogo sob o comando de Carlo Ancelotti, a seleção brasileira viu Vinicius Júnior assumir o protagonismo — como fez tantas no Real Madrid, também com o treinador italiano — e garantir a vitória por 1 a 0 sobre o Paraguai, que garantiu a ida para a Copa do Mundo de 2026.

A confirmação da vaga era meramente protocolar, não só pela superioridade em relação à maioria das seleções sul-americanas, mas também pelo formato das Eliminatórias, em que seis dos dez times carimbam o passaporte para a América do Norte.

O escrete pentacampeão mundial, portanto, apenas cumpriu a obrigação. Agora, com cerca de um ano pela frente, terá a obrigação de evoluir nas mãos de Ancelotti para sonhar com a sexta estrela. E terá difícil missão, já que França, Espanha e Portugal, por exemplo, despontam com favoritismo, além da grande rival e atual campeã Argentina.

O italiano fez apenas dois jogos, com poucos dias de treinos. Até a competição serão apenas mais dez compromissos, o que aumenta o desafio de construir uma base, estabelecer um modelo de jogo e criar o devido entrosamento em campo.

Mas Carletto firmou o acordo com a CBF ciente deste cenário. O técnico multicampeão pinçou Alexsandro no Lille, da França, e já entregou maior solidez defensiva ao time contra o Equador. Precisará definir os laterais e ajustar o setor ofensivo, em meio à incógnita de Neymar e à escassez de centroavantes goleadores. Não será nada fácil. Mas Ancelotti é um dos poucos nomes capazes de fazer a seleção brasileira novamente competitiva para sonhar com a taça.

 
Foto do Afonso Ribeiro

Ôpa! Tenho mais informações pra você. Acesse minha página e clique no sino para receber notificações.

O que você achou desse conteúdo?