
Coordenador do Esportes O POVO. Jornalista curioso sobre os bastidores do mundo da bola e apaixonado pelo jogo nas quatro linhas
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O emocionado adeus de Juan Pablo Vojvoda aos torcedores que se mobilizaram para ir ao Pici na tarde dessa terça-feira, 15, foi apenas um dos muitos momentos de comoção que o treinador viveu no dia de despedida ao Fortaleza. O argentino também chorou no último contato com jogadores e funcionários, passou por todos os setores da sede do clube e distribuiu fotos e abraços, apurou a coluna.
Vojvoda e seus auxiliares foram ao Centro de Excelência Alcides Santos buscar os pertences e encerrar o ciclo de mais de 1.500 dias. A comissão técnica teve uma conversa com o CEO Marcelo Paz, que rendeu homenagens. O ex-comandante discursou e enfatizou que o Fortaleza é "a nossa casa", relembrando que passava mais tempo na sede do clube do que na própria residência — inclusive morando no Pici, no começo da passagem pelo Leão.
O treinador também teve um momento com o grupo de jogadores, em que Tinga e Yago Pikachu, líderes do elenco, discursaram. O lateral esteve durante toda a trajetória do argentino no Tricolor, enquanto o atacante teve breve saída ao Japão. Os dois admitiram certa incredulidade com aquele momento, por acharem que o fim da relação não seria agora, nem desta forma.
Aos atletas, o técnico com mais partidas oficiais pelo Leão se desculpou pelos maus resultados em 2025 e desejo muito sucesso, demonstrando otimismo numa recuperação — o que também externou a outras pessoas. Vojvoda reconheceu que não conseguia mais conduzir uma reação do time, apesar dos esforços.
Ovacionado pela torcida, o treinador fez um último "tour" pelo Pici, passando pelo refeitório, por salas do departamento de futebol e também no prédio do setor administrativo. Toinha, lendária funcionária do clube, era uma das mais emocionadas. Juan, como era chamado pelos mais próximos no dia a dia, atendeu a todos os pedidos de fotos e abraços.
Vojvoda também fez questão de ir à sala do Centro de Inteligência do clube, onde ficam os departamentos de análise de desempenho e mercado, para agradecer e se despedir dos profissionais. O argentino nunca escondeu a relação de confiança e proximidade com o CIFEC.
Por fim, Juan Pablo Vojvoda e os membros de sua comissão técnica deixaram a impressão geral de que um dia ainda retornarão ao Fortaleza e receberam isso de forma recíproca, ouvindo que o Pici é a casa deles e que sempre terão as portas abertas.
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