
Coordenador do Esportes O POVO. Jornalista curioso sobre os bastidores do mundo da bola e apaixonado pelo jogo nas quatro linhas
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Há cerca de 20 dias no Pici, o treinador Martín Palermo disputou apenas dois jogos e tem aproveitado os períodos de treinos para implementar a metodologia de trabalho no Fortaleza ao lado dos cinco assistentes que compõem a comissão técnica.
A nova colônia estrangeira é formada por cinco argentinos — contando com o treinador — e um chileno: os auxiliares Diego Cagna e Cristian Damián, os preparadores físicos Gastón Mendonza e Esteban Herrera e o analista de desempenho Renato Cornejo.
O idioma não tem sido um problema para a comissão técnica, já que o elenco conta com dez estrangeiros e está habituado ao "portunhol" desde os tempos de Juan Pablo Vojvoda. O sexteto estabeleceu boa comunicação e convivência saudável com o grupo de jogadores e funcionários do Tricolor.
Auxiliares diretos do treinador, Damián e Cagna dividem funções, mas o primeiro tem participação mais direta na parte tática em treinos e jogos. O segundo, que jogou no Boca Juniors com Palermo, tem postura discreta no dia a dia.
Na preparação física, Mendoza se arrisca no português, o que facilita as conversas com os jogadores e as orientações, que costumam ser enérgicas. Já Herrera tem perfil mais estudioso e mantém o contato com outros setores do clube, como fisiologia, departamento médico e nutrição, por exemplo.
O chileno Renato Cornejo tem foco no Cifec (Centro de Inteligência do Fortaleza Esporte Clube) e nas atividades de campo. O analista fica à disposição para as necessidades de Palermo em termos de materiais táticos e estatísticos: mapeamento dos adversários, perfil dos atletas e avaliação do próprio Tricolor, por exemplo.
Logo no primeiro dia de trabalho, Palermo decidiu reintegrar os cinco jogadores que tinham sido afastados por Renato Paiva — Magrão, Rodrigo, Martínez, Zé Welison e Deyverson. A atitude foi bem avaliada internamente, o que fez o elenco abraçar a nova comissão.
Da parte da comissão técnica, o ambiente no Fortaleza e a recepção de funcionários e dirigentes agradaram. O dia a dia com os estrangeiros do grupo de atletas também tem sido elogiado, sobretudo pelas conversas de motivação com os defensores. O sistema defensivo era bastante vazado com Renato Paiva e foi um dos fatores que pesou na escolha por Palermo.
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