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Seria o Bahia um freguês de caderno do Ceará? Resposta sai hoje
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Seria o Bahia um freguês de caderno do Ceará? Resposta sai hoje

Tipo Opinião

. RÁPIDO balanço dos últimos 6 jogos disputados entre Ceará e Bahia acusa que o Alvinegro somou 4 vitórias. Pra completar, 2 empates. Neste rol, somam-se as partidas pela Copa do Nordeste, da qual o Ceará foi campeão. A Copa que perdeu seu charme faz tempo. Pode até não servir de referencial no ranking nacional, embora no regional tenha lá seu peso.

. NÃO bastasse há outro detalhe, digamos assim, relevante. Vamos a ele? No ranking do Brasileirão, este sim, tem peso, o Ceará está um ponto à frente do Bahia. Ou seja, um ali no calcanhar do outro. Logo, os números, mesmo apertados, favorecem o Alvinegro. Tantas coincidências assim dá para pressupor um certo favoritismo do clube cearense.

. SUFICIENTE para que o torcedor alvinegro logo alcunhasse o tricolor baiano, de freguês de caderno. Mais um, dos mil bordões que a fértil imaginação do torcedor propaga. Entenda-se como freguês de caderno aquele adversário que mais apanha do que perde. Tirar isso da cabeça do torcedor apaixonado, nem com um guindaste.

NOVO CENÁRIO

. ISSO posto, os dois voltam a se enfrentar hoje pelo Brasileirão, na chamada virada da montanha, quando todos lutam pra sobreviver. Ceará e Bahia estão nesse rol. Panorama ainda sombrio. Fazer previsão, nem pensar. Imagina-se que permanecerão. Que anjos digam amém.

. JOGO de hoje tem outro cenário. Primeiro, por ser pela Série A, quando cada três pontos ganhos são valiosos para qualquer lado. Empate, fica naquela do consolo de que seria. E perder, então, nem pensar. Vale para os dois.

. DO último jogo o que mudou nas duas equipes? No Ceará quase nada, pois a cara continua sendo a mesma do Guto Ferreira, mais chegado à precaução do que à ousadia, embora de vez em quando tenha uma recaída, como aqueles 4 a 1, que nem ele soube explicar. Aliás, difícil se explicar goleada, mesmo o adversário caindo pelas tabelas.

. BAHIA resolveu investir alto na contratação de um técnico ex-seleção, passado na casca do alho, feito o Mano Menezes. Seu salário, gira em torno de R$ 500 mil, embora o Bahia não tenha progredido tanto assim tecnicamente, caso contrário estaria em posição melhor. Treinador não ganha jogo, mas pode atrapalhar. Sem querer deslustrar o histórico do Mano, que nunca entrou no meu facho.

PALAVRA FACULTADA

. PODEM até imaginar que tenha alguma prevenção contra técnico de futebol. Tenho sim, contra os enganadores, os metidos a intelectuais, os que têm o dom de dificultar o simples, por vezes metidos sabichões. De araque, bem entendido.

. PROFESSO, isso sim, os que não têm medo de perder, os ousados e atrevidos, os adeptos do modelo 4-3-3 com dois pontas abertos e um atacante flutuando na área, por onde a bala passa umas 40 vezes durante um partida. Aos retranqueiros, pois, as batatas.

URSO DE GOLA

. REFLEXOS da pandemia, em primeiro plano, da ausência de público nos estádios de futebol, a maioria dos clubes está comendo o pão que o diabo amassou e vendo urso de gola.

. TOME-SE como exemplo o Fortaleza, que em 12 jogos realizados no Castelão teve de desembolsar, só de despesas, algo acima de R$ 786 mil, numa média que gira em torno de R$ 65 mil por partida. Atenuou quando o governador Camilo baixou decreto proibindo a cobrança da taxa imoral de R$ 20 mil estabelecida pela Sejuv.

. CEARÁ não deve ser diferente, apesar da mão de ferro de banqueiro do presidente Robinson de Castro. Embora se dê ao luxo de investir dinheiro na compra dos direitos do Marlon e do zagueiro Pagnussat.

. SE fez isso, tem alguma sobra no seu cofre de Tio Patinhas. Pelo menos tivesse melhor gosto nos investimentos. Os dois são apenas medianos, entre bonzinho e útil ao elenco. Nada que faça qualquer diferença. Dessa espécime, Porangabuçu está entupido.

BOCA DE FORNO

. FERRÃO despede-se hoje da Terceirona, onde só teve arrocho, diante do Santa Cruz, líder absoluto do seu grupo. Ferroviário começou bem e terminou mal, salvo no último gongo pelo inexistente Imperatriz, a ponto de golear por 7 a 0. Foi sua tábua de salvação.

. TAMBÉM quem mandou ser dirigido por empresários que não enxergam um palmo adiante do nariz. Bolo dividido por três a tendência é azedar. Não deu outra...

 

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