Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
- MESMO com Robinson de Castro teimando em desmentir — aliás, como sempre — Vina já está negociado com o Corinthians, que chegou na frente e teve a preferência.
- PREGO batido por um dos empresários do jogador, que já não é mais dono do seu destino, neste labirinto em que se tornou o futebol. Se a preferência era do clube paulista, embora com o Internacional no encalço, é pra lá que Vina vai.
- FURO dado no meu Trem Bala, da TVC, via Sérgio Ponte, este baita repórter que nunca deixou de sê-lo a vida toda, robustecida por essas mal traçadas linhas no sábado.
- ATÉ onde foi bom negócio? Como Robinson de Castro não é de dar murro em ponta de faca, Ceará deverá ter um bom lucro via multa contratual.
- NAQUELA do — não é o que você quer, nem é o que estou pensando — que o vulgo conhece por comum acordo, ou seja, denominador comum.
IMPRENSA paulista, através de suas emissoras e principais jornais, já deu a notícia como fato consumado, até com certo estardalhaço.
- TIPO - "Corinthians acerta sua primeira contratação para este ano, Vina artilheiro e melhor jogador do Ceará". Imprensa paulista não embarcaria em canoa furada, não tivesse procedência.
- ALIÁS, todos saem ganhando nesta transação. Jogador beirando os 30, embora bola cheia, caiu do céu interesse do clube paulista.
- CEARÁ porque vai receber boa bolada pra rechear ainda mais seus cofres, pois Robinson de Castro, além de ótimo financista, é frio feito uma lápide.
- E O Corinthians que está precisando de um bom jogador para aquela posição, num elenco beirando a mediocridade. Vina vem a calhar.
- NÃO tivesse sido o Corinthians, seria um outro, Internacional segundo da fila, Santos e até Palmeiras estavam de olho no jogador.
- EMPRESÁRIO que fechou o negócio leva sua bolada por motivos óbvios e por ter a preferência de decidir o destino do artilheiro alvinegro.
- MAIOR dúvida é a de que se o Ceará liberar logo o atleta, faltando quatro rodadas, já que sua posição está consolidada na Sul-Americana ou se fica com ele até o final do Brasileirão.
- ESTA decisão deverá ser bilateral. Alvinegro já sabe que depois da negociação, Vina não será mais o mesmo.
- PODE até entrar em campo, jamais em divididas, mera figura perambulando. Deus o livre e o guarde ter uma contusão grave, aí, nem mel, nem cabaça.
- ANTES que esqueça. Cléber também estaria de saída, mas aí é outra história, sem a repercussão do Vina, afinal, aquele que, segundo a torcida, vale por todo time. Exageros de torcedor não têm limites.
- CONSTA, multa dele, Cléber, de R$ 50 milhões. Deu a louca no futebol ou então os manicômios estão entupidos...
- FORTALEZA volta ao Castelão amanhã à noite pra enfrentar o Vasco da Gama, atualmente o primeiro colocado da zona de rebaixamento.
- MESMA agonia que semana passada o Tricolor passou, após a vitória sobre o Coritiba, deu uma respirada, com ela livrou-se da zona de rebaixamento.
- CONTUDO ainda corre perigo, como todos os outros que se debatem pra fugir da zona maldita, primeiro dos quais o Vasco, adversário de amanhã.
- MESMO e apesar de ter contratado Luxemburgo pra salvar sua pátria, até certo ponto sim, não ainda o suficiente para se dizer livre de tudo.
- OS últimos 12 pontos a serem disputados por ele, Vasco, além de Bahia e Fortaleza, prometem fortes emoções.
- TODOS três são passageiros deste barco a deriva por conta do mar revolto deste final de Brasileirão, naquela do salve-se quem puder.
- BAHIA, que tem elenco milionário, passa também pelo mesmo vexame. Trocou de técnico, mesmo que nada. Enquanto os outros Botafogo, Coritiba e Goiás, estão a caminho dos velórios, o primeiro sem salvação. Essa briga dos desesperados promete choros e velas.
- MORTE de Lula Pereira tira do nosso meio uma das figuras mais queridas por todos nós da crônica esportiva, com especialidade.
- UM homem de bem, papo agradável, mil histórias pra contar, sentiremos falta dele, sim. Uma falta, comboiada por uma saudade imensa e sem fim.
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