Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
GUTO Ferreira não moveu uma palha para evitar a briga entre os jogadores do Ceará e Bahia. Não era sua função, logo desceu ao vestiário. Problema de apartar brigas é com a Policia Militar que demorou cinco minutos pra entrar em ação, quando o tempo estava fechado há bom tempo e um bando de patetas trocando safanões desnecessários. Uma palhaçada geral.
TESOURA VOADORA
UM dos protagonistas da briga foi o Mendoza, ao ser provocado por Nino Paraíba que nem no jogo estava. Consta ter passado por ele e soltado uma piada pornográfica. O colombiano não gostou e partiu para o revide. Foi ele o autor da tesoura voadora que se pega na cabeça de algum jogador baiano poderia ser fatal.
EXPECTADOR PRIVILEGIADO
ÁRBITRO da partida sequer saíra de campo quando a confusão começou. Para evitar ser nela envolvido, preferiu ficar na dele cercado de seguranças particulares e pelos seus auxiliares. Passou a ver como espectador privilegiado anotando tudo em seu caderninho, principalmente os nomes dos provocadores Nino Paraíba e Mendoza. Depois daí confusão generalizada ficou difícil saber quem era quem.
CADEIRA INVISÍVEL
DE repente Mendoza arrancou uma cadeira para atirar em direção aos jogadores do Bahia. Onde ela foi encontrada ninguém descobriu. Do banco de reservas não foi. Deve ter achado solta numa das que ficam próximas ao gramado, onde, aliás, o acesso é livre, separadas apenas por três degraus, um portão pequeno e vulnerável, facilitando a invasão ao gramado. Modelo Fifa é assim. Feito para estádios da Europa. Acontece que a Europa não é aqui.
SONHO & PESADELO
GUTO Ferreira perdeu a grande chance histórica de ser o maior ganhador de títulos do Nordestão, se tivesse sido tricampeão com o qual tanto sonhava. Com o resultado, título para o Bahia, o sonho virou pesadelo.
MISSÃO (NÃO) CUMPRIDA
NÃO foi esquecimento, nem omissão do técnico do Ceará de não escalar um jogador pra ficar vigiando os passos de Rodriguinho, o craque do Bahia. Deu esta missão a Pedro Naressi. Se na verdade deu, não foi cumprida. Ou se não deu, pior ainda. Rodriguinho atuando livre, desbaratou toda defesa do Ceará. Esta missão deveria ser de Fernando Sobral, jogador tipo pegador disposto a cumprir qualquer papel. Mas teria sido este o motivo da derrota? Nunca, nunquinha.
PALAVRA QUE ASSOMBRA
PÊNALTI virou um horror para os jogadores do Ceará. A síndrome começou com Vina quando perdeu três. Na decisão contra o Bahia, cada penalidade transforma-se numa assombração. Os batidos por Jorginho e Marlon cada qual pior que o outro. Vina deu graças a Deus ter sido substituído justamente por Jorginho, uma figura totalmente nula em campo.
SOPA NO MEL
DADO Cavalcante, treinador do Bahia, que por aqui passou anos atrás, após ter sido revelado no Icasa, comandou o Ceará, mas não deu sorte, demorou pouco. Foi dispensado. Zanzou por aí afora até parar no Bahia onde nem cotado era. Assumiu, deu outro perfil ao time, de atuar ofensivamente, foi a sopa que caiu no mel. Não mudou contra o Ceará, nem podia. Primeiro, por não saber atuar defensivamente. Depois, porque, como só a vitória interessava, mandou seu time atacar o tempo todo, diante de um Ceará que ficou perplexo naquela de não saber o que fazer. Se recuava ou se mudava sua postura. Ou seja, atuar ofensivamente. Na cartilha no Guto, esta página foi rasgada.
CABEÇA FRIA
RODRIGUINHO, além de melhor em campo, foi autor de dois gols, ambos de pênaltis. No tempo regulamentar e na decisão. Balançou as redes duas vezes. Deveria ser chamado para dar um curso de como bater pênalti aos jogadores do Ceará...
MÃO NA GRANA
PELO título conquistado (tetracampeão) embora não seguidamente, o Bahia faturou a soma total em todas as fases de R$ 3,5 milhões. Que paga apenas 60% da sua folha. A Liga do Nordeste está ficando pobre. Sem público e com poucos patrocinadores, recorrerá a quem? Aliás a Copa do Nordeste, que durou 71 dias, não empolgou. Sua fórmula saturou.
LIDERANÇA
COM o título conquistado, o futebol baiano passou a ser o maior colecionador do Nordestão, total de 8, contra apenas três do futebol cearense. O naco baiano é dividido entre os rivais Vitória e Bahia. Depois, ainda há quem abra a boca que é no futebol cearense, onde se pratica o melhor futebol do Nordeste. Os números desmentem.
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