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Rescaldos da derrota do Fortaleza para o Bahia
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Rescaldos da derrota do Fortaleza para o Bahia

Tipo Opinião

- NÃO foi o colombiano Rodallega, na partida do Bahia contra o Fortaleza, recordista em balançar as redes em Brasileirões, fazendo quatro gols. Antes dele, seis anos atrás, Willian Bigode, este mesmo que hoje encontra-se no Palmeiras, marcou os quatro também, quando atuava com a camisa do Cruzeiro, em cima do Figueirense.

- LOGO chamou atenção dos grandes clubes, sempre em busca de um goleador. O Palmeiras chegou primeiro e o fisgou, achando que quem faz quatro, mesmo sobre o limitado Figueirense, faz em qualquer lugar. Bingo!

- HOJE, Bigode é parte importante do elenco palmeirense, com muitos gols decisivos nos últimos anos e presença constante nas partidas.

- EM relação ao colombiano, autor dos mesmos quatro gols, do alto dos seus 36 anos, em reta final de carreira, não enxerga tantas perspectivas assim. Ainda mais com concorrência de Gilberto.

MEXE-MEXE

- VONTADE é o que não falta ao novo técnico do Ceará, Tiago Nunes, para dar uma sacudida geral no time. Deixou muito claro aos jogadores, tanto na chegada, quanto diariamente, durante os treinamentos, sempre repetindo a prosa.

- UMA delas. Dar ao meia Vina uma nova função na equipe. Como assim? Ao invés de vir de trás, com a bola dominada, vai querer ele jogando mais adiantado, próximo ao gol, espécie de segundo atacante, atuando mais dentro da área.

- INTENÇÃO do novo treinador alvinegro é a de fazer do Ceará uma equipe aguda, jogando de forma mais vertical para o gol do que atuar para os lados, como vinha fazendo na época de Guto Ferreira.

- TEM opinião formada e a expõe com clareza. Não admite o Alvinegro, com o elenco que tem, não atuar de forma vertical, impondo-se aos adversários dentro ou fora de casa.

- OS atletas, acostumados com o rame-rame de Guto Ferreira, se surpreenderam, mas gostaram da ideia. Aos poucos estão tentando se adaptar aos novos rumos que Tiago Nunes quer dar ao Alvinegro.

- MERA coincidência ou não, vá lá que seja, coincide com o discurso do presidente Robinson de Castro, no primeiro encontro que teve com o novo treinador, ao levá-lo pra almoçar em sua empresa. Lá pras tantas, o presidente chegou a pedir a Tiago Nunes — "Faça do Ceará um time agudo, se possível, vencedor".

A NOVA ROUPAGEM

- EM outras palavras — estava cansado de ver o Ceará jogar para os lados, sem ímpeto, sem fome de gol, se contentando muito mais em empatar do que em vencer. Numa caderneta que leva sempre consigo, o técnico limitava-se a escrever os principais tópicos. Depois daí, partiu para arregaçar as mangas, pois o tempo urgia e o segundo turno está aí, batendo à porta.

- TANTO assim que sua primeira atitude foi a de estabelecer dois expedientes, com os atletas almoçando na própria sede do clube, descanso de duas horas, depois todos de volta ao trabalho.

QUATRO PAREDES

- SEM confirmação. Por enquanto. Técnico Vojvoda reuniu-se com a diretoria para um balanço geral do elenco. Consta teria pedido mais dois reforços.

- PARA quais posições, segredo entre quatro paredes. Adivinhar pode? Uma delas, zagueiro tipo xerifão.

- VOJVODA não é de ficar empurrando problema com a barriga à espera de que a diretoria tome a iniciativa. Tanto assim que indicou cinco nomes.

- COINCIDÊNCIA ou não, todos do futebol sul-americano, preferivelmente argentinos, que os conheça. Sem perda de tempo, Marcelo Paz, botou sua tropa em campo.

FREIO DE MÃO

- CLUBES pressionam a CBF de todos os lados para que reabra os portões no segundo turno do Brasileirão com presença de público. Alegam enormes prejuízos. Todo cartola é chorão.

- NÃO é bem assim que a carruagem anda. Tem de passar por uma série de protocolos, a partir, principalmente, do sinal verdade dos governadores e prefeitos dos estados e cidades.

- CONSTA que a maioria é contra, exceção de uns quatro ou cinco. Aqui, por exemplo, Camilo Santana não quer nem ouvir falar em tal assunto, enquanto a Covid não for totalmente debelada. Combinemos, então, para 2022?

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