Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
BRASILEIRÃO volta ao seu ritmo normal. Vira-se a página de um turno e os jogos serão repetidos mudando apenas os locais. A hora do enfado começará e chegar, não tão distante assim, quando as posições forem sendo definidas. Por enquanto ainda há um emaranhado de dúvidas, exceção feita ao Atlético-MG, que ganhou distância dos demais. Se não sofrer nenhum acidente de percurso, também natural em competições de longa distância, dificilmente deixará escapar o título da competição. Essa regra, convém lembrar, nem sempre é exata.
MESMO RITUAL
HAVERÁ de chegar um tempo em que a própria CBF mudará as regras do Brasileirão. A divisão distinta de turnos poderá ser uma delas. Este assunto já foi exaustivamente batido, entra ano, sai ano, e a batida continua sendo a mesma. Falta ao futebol brasileiro cabeças mais pensantes.
COPIAR É MAIS FÁCIL
PREFERÍVEL copiar os modelos de disputa por aí afora, Europa com especialidade. Some-se fato de se esperar durante uma semana inteira que as rodadas aconteçam. Antes, haviam partidas no meio de semana. Hoje, opta-se em esperar que aconteçam os jogos da Copa do Brasil, também separados por longos hiatos. Jeito é se contentar com torneios internacionais.
QUADRADO DE CADA UM
NESTE final de semana, hoje e amanhã, Ceará e Fortaleza voltarão a intervir na competição. Enfrentarão dois adversários aparentemente fracos. Mas todo cuidado será pouco. Em futebol as aparências enganam.
TRICOLOR, em posição mais cômoda que o maior rival, terá pela frente o Sport, cuja campanha entre altos e baixos, mais estes do que aqueles, apenas com a vantagem de atuar em seu redil. Sem Ilha do Retiro, em reforma, jeito foi transferir a partida para Arena Pernambucana, construída pra tal Copa do Mundo.
POMPOSA & INÚTIL
COM o passar do tempo, pela distância e pelas altas taxas cobradas, os três clubes pernambucanos, que têm estádios próprios, preferiram esquecer que a Arena, pomposa e inútil, existia. Em desuso, a Arena Pernambucana acabou se transformando em elefante branco. Isso também estava previsto.
TRICOLOR teve tempo de sobra para se preparar, aliás, pouca coisa tem o que mexer numa formação que vem dando certo. Tanto assim é verdade que está entre os primeiros colocados atravessando o turno. Espera-se que assim permaneça a não ser que ocorra uma grande e irreversível turbulência.
PRATO FRIO
CEARÁ, precisando pontuar e preferivelmente mostrar nova cara que, até hoje, Tiago Nunes não conseguiu revelar. Seu adversário é o mais fraco do Brasileirão, caso da Chapecoense, segurando a lanterna do torneio. Prato sob medida para quem quer se reabilitar, no caso o Alvinegro. Já não é sem tempo.
QUE há necessidade de mudança qualquer leigo sabe. A Chapecoense se apresenta, nesse caso, como um bom sparring. O jogo é no Castelão, outra boa vantagem, menos pelo local, mais por atuar em casa. Sem a presença do torcedor, já foi repetido, todos os estádios viraram neutros.
JOGO será hoje, boquinha da noite, é o que menos pesa. O que importa ao torcedor alvinegro, vendo seu time não conseguir se firmar no Brasileirão, herança maldita deixada por quem por lá passou, é que algum progresso seja notado com a chegada do novo técnico. Nas duas primeiras experiências quase nada se viu.
LIVRE ATIRADOR
SOBRE a Chapecoense pouca coisa a acrescentar. Quem está na última colocação, vendo mais adiante o rebaixamento se aproximando, vai a campo como livre atirador. É aquele tipo que tanto faz perder, vencer ou empatar. Não custa lembrar que a Chape pregou uma peça em cima do Bragantino, dentro de Bragança. O que uma coisa tem a ver com a partida de hoje? Nada ou quase nada. O Ceará é o franco favorito e o resto mais é conversa fiada.
FIM DE ESTRADA
ONTEM foi o último dia para que os clubes se reforçassem para o Brasileirão. Como o dinheiro é curto, Ceará anunciou um lateral-direito, Fortaleza nem isso.
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