Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
NEM esperem bombas de mil megatons, nem as famosas rasteiras dos bons tempos que o futebol não traz mais. Quando muito uma récua de jogadores desconhecidos, em forma de pacotões, chegando e saindo, num entre e sai que provoca aos torcedores incontáveis pontos de interrogações.
ATENTEM para o caso do Ceará, que de uma raquetada só apontou o olho da rua para sete atletas, negociados para vários clubes do futebol brasileiro. Só para o Santos estão indo dois ou três, dentre os quais Messias e Mendonza, dois bons destaques do Alvinegro na temporada que passou.
QUEM se atrever a perguntar quanto o Ceará apurou nas negociações deles e de outros bradará no deserto. Primeiro, quem negocia, caso do presidente alvinegro, jamais revelará o montante. Da boca do presidente Robinson de Castro não sai um pio. Afinal, pelo raciocínio dele, a quem vai interessar qual o montante que entrará nos cofres do clube, nesses tempos áridos, com especialidade?
O QUE entrar será lucro, levando em conta, primeiro por ser assunto de foro íntimo, depois, e principalmente, porque o Alvinegro disputará uma Segunda Divisão de pouca visibilidade para a grande mídia. Objetivo do Ceará, como dos outros 19 clubes que estarão na disputa da Séie B, é tentar o retorno ao grupo de elite. Exatamente aí é onde a porca torce o rabo.
PRIMEIRO grande impacto virá na presença de público no Castelão ou PV, não vem ao caso. Aliás, deveria ser no PV, onde as despesas são menores. Pra completar, o estádio passou por total reforma, ficou um brinco. Outro aspecto da questão: com o maior rival, caso do Fortaleza, no grupo de elite, a revolta veio em dobro. No rastro dela, as naturais gozações entre os torcedores.
TAMBÉM não vem ao caso ficar debulhando os motivos que determinaram essa queda brusca do Alvinegro. Qualquer torcedor, por mais apaixonado que seja, sabe as razões. Quem forma time ruim não vai a lugar nenhum. Quem fica a trocar de técnico a toda hora remete àquela história do tentar tapar o sol com a peneira.
O MELHOR dos tantos treinadores que passaram pelo Alvinegro, caso do Dorival Júnior, não esquentou muito o lugar, bateu asas em demanda do Flamengo. Qualquer um em seu lugar também iria. Alguém tem dúvida? No Mengão, a estrela do Dorival brilhou. Quem é competente se estabelece, reza a lenda dos tempos do Jeca Tatu.
ENQUANTO isso, o Fortaleza, com a permanência no Brasileirão, refletiu na subida vertiginosa do Sócio Torcedor, beirando quase 40 mil. Com o que arrecada nesse segmento, paga mais de 60% da folha do clube, mantendo seus compromissos em dia.
TRICOLOR formatou uma boa equipe, teve em Vojvoda um comandante sempre disposto a inovar e a se renovar. Quando alertado para o manjadinho de como a equipe atuava, tratou logo de buscar um outro desenho tático. Deu certo, o Tricolor foi em frente, carimbou sua permanência na Série A.
REFLEXO de tudo isso. Está no mercado em busca de se reforçar cada vez mais. Do elenco atual, poucos deixarão o clube. Dos que estão chegando, um bom goleiro, o retorno do Pikachu, que não se adaptou ao futebol do Japão, e o lateral-esquerdo Bruno Pacheco, menos ruim dos que estavam lá no Ceará.
VIRÃO mais novidades. Marcelo Paz trabalha em silêncio, naquela de esperar o momento certo de dar o bote fatal. Assim como pegarão a reta os que não aprovaram, já listados pelo treinador tricolor. Quando o mercado da bola se abre, todos os gatos são pardos. Ganha a parada quem tiver olho clínico mais acurado.
COMO Copa do Mundo não é tão fácil assim de ser esquecida, restaram algumas cinzas, colhidas pelo olhar acurado do nerd Brenno Rebouças, um dos meus pontos de apoio.
EXEMPLO. Taça Jules Rimet, conquistada pela Argentina, a original permanece na sede da Fifa, em Zurique. Os argentinos levaram uma réplica. Ganhará a original definitivamente quem vencer a Copa três vezes encarrilhadas. Há sinceridade nisso?
COCA-Cola é uma das patrocinadoras mais antigas da Copa do Mundo, com direito a mais vezes de inserções nas publicidades em torno do gramado. Aliás, a Coca-Cola sabe escolher o que é bom e lhe trás ainda mais visibilidade.
CASO, aqui, patrocinadora master da Noite das Personalidades Esportivas, que o Sérgio Ponte conduz com tanta classe, categoria, perfeccionista que sempre foi. A do cinquentenário, realizada na cobertura da poderosa Fiec, foi de um brilho invulgar, sem um único deslize. Palmas que o Sérgio merece.
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