Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
COMPETÊNCIA à parte, provada e comprovada reiteradas vezes, Vojvoda tem uma incrível vocação — e que bela vocação — de detonar tabus. Se não for vocação é mania, o que acaba dando no mesmo. Alguém sabe quantos já foram postos ao chão? Nem o Miguel Júnior com sua incrível memória.
POIS não é que pôs fim a mais um que durava uma eternidade, anos perdidos e sem fim? Incrível, mas verdadeiro. Tricolor jamais, isso mesmo, jamais tinha vencido em Belo Horizonte o Cruzeiro. Como nada é para sempre, teria que chegar esse dia. E chegou.
ESCRITA quebrada (outra incrível coincidência) no primeiro jogo do argentino contra o time mineiro. Some-se. Além do primeiro jogo da década, o seu primeiro contra Cruzeiro. Como irá esquecer esses dois fatores? Entram para a sua alentada agenda no comando do Fortaleza como um dos técnicos mais vitoriosos que passaram pelo Pici. Vai entrar para a história.
ENFIM, o que o Vojvoda tem que os outros não têm ou nunca tiveram? Uma ocasião perguntaram a ele. Deu de ombros como resposta. Menos porque não quisesse responder, sim, pelo fato de que não tinha tanta significação assim.
CONSTA, quando foi procurado, recentemente, para se transferir do Pici para um outro clube, sequer quis prolongar a conversar, nem ao menos levar ao conhecimento da diretoria. Exatamente para não dar a impressão de que estava ensaiando fazer um leilão.
SE contrato é para ser cumprido, cumpra-se o ritual. Se está ganhando bem, também não importa quanto, não tinha também o menor motivo para tocar na ferida. No sentido de se valorizar? Para Vojvoda, fica em segundo plano. Os números da campanha do Tricolor já revelam essa verdade tão cristalina.
DETALHE que poucos, ou raros, sabem. Vojvoda foi descoberto pelo vice-presidente Alex Santiago, cuja mania é a de se aprofundar em pesquisas, justo no momento em que o Fortaleza estava atrás de um treinador. Seria uma aposta? Se o foi, bendita aposta.
FÁCIL também perceber que a folga de 11 dias foi benéfica para o Fortaleza, nessa tresloucada tabela de jogos seguidos, com pouco tempo para respirar, num entra e sai de subida e descida em aviões. Por se encontrar no Nordeste, o Tricolor é o clube que mais soma números de voos, principalmente no quesito minutagem. Quantos, até agora? Só perguntando ao Lauro Chaves, a exemplo do Miguel, colecionador de curiosidades. Perco longe para a dupla.
NÃO bastasse, lá se vai uma. Odisseia de enfrentar clubes mineiros deve se encerrar amanhã, menos mal dentro do Castelão, contra o Atlético, de técnico novo e do brutamontes Hulk. Até então, neste Brasileirão, o Tricolor enfrentou dois deles (América e Cruzeiro) fora do Castelão. Desta vez será aqui dentro. Prenúncio de Castelão lotado. Torcida tricolor, coberta de razão, está em estado de graça.
NESSA saraivada de questionamentos há de se perguntar. Como explicar ou justificar Calebe ser reserva de Pochettino, dessas mil milongas do futebol, que muitos rotulam de superstições?
HÁ, inclusive, quem diga que ele só joga bem quando entra no decorrer de uma partida. Se for escalado de saída, rende pouco, seu bom futebol fica eclipsado, toma chá de sumiço dentro de campo, feito um fantasminha camarada. Conversa pra boi dormir, mas há tolo que ainda acredita em tamanha bobagem.
QUEM te viu, quem te vê. Gilberto, aquele mesmo, chamado de goleador implacável até certo tempo atrás, quando vestia a camisa do Bahia, só pode ter deixado o caminho das redes quando atuou, até recentemente, no futebol da Arábia.
DE volta ao futebol brasileiro, agora vestindo a camisa do Cruzeiro, contratado a peso de ouro, não conseguiu deslanchar. Parece ter desaprendido tudo. Figura totalmente apagada. Instile-se outro detalhe — enquanto esteve em campo, não conseguiu chutar uma mísera bola em direção ao gol, nem fez a menor cócega aos seus marcadores. Uma negação.
PARA os curiosos de plantão, que existem às pencas. Neste atual Brasileirão, o Fortaleza somou 26 cartões amarelos e um vermelho. Ok, ok, nada contra, nem a favor. Mais outra. Foi a equipe que mais atuou entre as 20 da Série A.
NÃO bastasse, a equipe que mais fez gols entre os 20 da Série A, marcando 84. Fortaleza vai muito bem na fita.
ALGO relevante na quarta-feira de tantas surpresas. A maior de todas, o único invicto, o Palmeiras e logo no Nordeste diante do Bahia. Caiu a banca do distinto, no caso o arrogante português Abel Ferreira.
PARA os que tanto reclamam do gramado do Castelão, que não é lá esses balaios, na frente do Mineirão, compara-se ao do Wembley. Ganha longe e disparado.
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