Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
PULGA atrás da orelha. Qual realmente a capacidade oficial de público do Castelão? Consta ser 63 mil. Sim, porque se for de 55 mil torcedores, como chegou a ser anunciado, chega-se à conclusão de que o passar do tempo fez o estádio encolher.
NA inauguração oficial, tempos atrás, ele tinha sido construído para abrigar 120 mil torcedores. Como, então, explicar redução tão drástica? Quantas reformas ocorreram de lá para cá no nosso principal estádio?
FORTALEZA desemboca na final da Sul-Americana. Terá pela frente a LDU, do Equador. Quem imaginava que o futebol equatoriano estava em baixa, enganou-se redondamente. Sim, porque no ranking da América do Sul, ele não ocupa posição de relevo. Nesse caso, como explicar tamanha ascensão? Há algo de estranho em tudo isso.
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DUAS, uma. Ou o futebol do Equador ressurgiu das cinzas, assim de repente, ganhando projeção nessa estranha metamorfose, ou por outra viraram esse ranking de cabeça para baixo.
HÁ uma terceira hipótese. Qual? O nível técnico do torneio, de uns tempos para cá, foi se definhando. Opto por essa última hipótese.
HÁ controvérsias. Só para se ter uma mínima ideia, esta mesma LDU já participou de três finais contra clubes brasileiros ao longo do tempo. Pasmem — nessas três decisões, venceu o Fluminense duas vezes e o Corinthians uma.
DE volta à realidade do nosso Brasileirão, anódino, desenxabido e despedaçado, tantas as interrupções para dar lugar a outros torneios, o Tricolor estará no Castelão enfrentando, domingo, o América-MG.
TANTAS competições, algumas sem tanta relevância, ou nenhuma mesmo, intrometendo-se no meio do Campeonato Brasileiro, acabaram por transformar nosso principal torneio em autêntica colcha de retalhos. Qualquer semelhança (não) é mera coincidência...
TENTEMOS colocar a casa em ordem. Ceará, numa insípida e inodora Série B, volta a campo hoje à noite para enfrentar o CRB de Alagoas. Jogo será em Maceió. De pouco, ou nenhum apelo, servirá muito mais para cumprimento de tabela.
PROMESSA feita pela nova diretoria Alvinegra, de que a meta principal este ano seria de fazer o clube voltar ao pódio maior, isto é, Brasileirão, esqueçam. Conversa pra boi dormir.
QUANDO se esperava ver um Ceará diferente daquele time medíocre do ano passado, incrível que pareça, mudou sim, porém, para pior. De pouco ou quase nada mesmo serviram os reforços adquiridos, cujo nível técnico é da pior qualidade, com as poucas exceções da regra.
MUDANÇA de técnico — Mancini já é o quarto só este ano — em nada melhorou a produção da equipe. Continua tão ruim quanto as demais dirigidas por pelos três outros que esquentaram o banco antes do Mancini.
A EXPLICAÇÃO é simples, já repetida aqui algumas vezes. Elenco de qualidade duvidosa, não há treinador no mundo que consiga a transformação da água para o vinho. Ou seja — jogador bonzinho e esforçado continuará da mesma maneira. E o perna de pau, então, nem se fala. No elenco alvinegro existe uma penca deles. Difícil, ou quase impossível, escolher o menos ruim deles.
AQUI pra nós. Quem inventou horário criminoso de 21h30min devia ser fuzilado num paredão.
DIANTE do fiasco do Ceará na Série B, eis que surge em cena o zagueiro Pagnussat — que não se perca pelo sobrenome — para, após desfiar um inútil rosário de desculpas amarelas, pedir desculpas aos torcedores pela campanha da equipe no torneio.
ANTES tivesse ficado calado ou desobedecido a ordem de quem o fez falar em nome de todo o elenco. Para que serve esse tipo de desculpas, antecipando o fracasso da equipe, que permanecerá na Série B?
QUEM deveria vir a público era o presidente do clube, João Paulo Silva, jamais delegar tal missão a um jogador de futebol, como se servisse para alguma coisa. Gastou tempo e saliva inúteis.
REPERCUSSÃO zero. Entrou num ouvido, saiu no outro do torcedor. Perdeu tempo e salivas em vão. Desculpas amarelas e sem nexo não enchem barriga de ninguém. O que a torcida alvinegra queria ver e não viu era um time competitivo, lutando para voltar à Série A. E não este bando que foi formado para a temporada deste ano.
MUDANÇA de diretoria em nada adiantou. Promessa de que o Alvinegro iria sofrer uma guinada de 180 graus, palavras ao vento. O que já era ruim conseguiu o feito de ser pior.
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