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Vexame e humilhação: a catastrófica campanha do Ceará na Série B
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

Vexame e humilhação: a catastrófica campanha do Ceará na Série B

Se a missão dele, Mancini, foi a de salvar o Ceará, fez foi afundá-lo, sem dó, nem piedade. Seu desempenho, não caiam para trás, chega a ser pior do que o do Guto Ferreira, outro retumbante fracasso
Tipo Opinião
Waguininho e David Ricardo no jogo Avaí x Ceará, na Ressacada, pelo Campeonato Brasileiro Série B 2023 (Foto: Frederico Tadeu/Avaí F.C.)
Foto: Frederico Tadeu/Avaí F.C. Waguininho e David Ricardo no jogo Avaí x Ceará, na Ressacada, pelo Campeonato Brasileiro Série B 2023

A CADA jogo, no crepúsculo da Série B, o Ceará acumula vexame, vergonha e humilhação à sua torcida. Pasmem. Domingo foi o sexto jogo sem vitórias, numa campanha simplesmente catastrófica. O termo é esse mesmo, catastrófica. Já se passou mês e meio sem o Alvinegro ao menos beliscar um mísero triunfo. Fora de casa, então, a situação atingiu quatro meses.

NÃO bastasse, some-se a esse catálogo de insucessos: nos últimos quatro jogos não fez um mísero gol, nem mesmo de pênalti. Mancini, que foi contratado para salvar o time, fez foi enterrá-lo ainda mais, sem piedade. O que ele, Mancini, acrescentou ao Ceará? Quem responder "nada" acertou em cheio. Quem disser "zero" também acertou.

PODEM crer. Se a missão dele, Mancini, foi a de salvar o Ceará, fez foi afundá-lo, sem dó, nem piedade. Seu desempenho, não caiam para trás, chega a ser pior do que o do Guto Ferreira, outro retumbante fracasso. Mancini, em oito jogos, só duas vitórias. É muito pouco, quase nada, para quem desembarcou em Porangabuçu com todas as pompas de salvador da pátria. Que pátria? Que salvador?

PARA completar esse rosário de insucessos e de fracassos, nunca venceu o Avaí em Santa Catarina. Seus números são vergonhosos. Recortem — 13 jogos, com nove derrotas e quatro empates. O que ainda faz o Mancini em Porangabuçu? Nada vezes nada.

O Diá faria muito melhor. Insucesso pouco é tiquinho. Em 18 pontos, perdeu 16. Vergonha maior, impossível.

PARA completar, ainda aparece com um discurso de mea-culpa, que nem carecia, pois dizer o óbvio é redundância. O que a torcida queria era resultado positivo, uma reviravolta do Ceará sob seu comando. Nada aconteceu. Dinheiro, que não foi pouco, atirado pela janela.

PARA culminar, o presidente do clube ainda vem a público para anunciar que Mancini ficará no Alvinegro por mais uma temporada. Pelas cinco chagas. Antes ficasse calado, seria mil vezes melhor.

QUALQUER torcedor pergunta o que ainda faz o Mancini em Porangabuçu? De repente, ei-lo como novo professor Pardal. Aquela de escalar o coitado do Castilho como lateral-direito é inexplicável. No segundo tempo, para completar a patuscada, colocou dois pontas, Janderson e Pulga, no ataque. Só pode ser pra gozar com a cara do torcedor. Um achincale.

LAMENTAR que a tudo isso o presidente João Paulo assista de braços cruzados, sem tomar uma providência de ali mesmo, no vestiário, mandá-lo arrumar as malas. Acorda, J.P!

ALIÁS, quem tem Nicolas como artilheiro é dose pra dromedário, parafraseando um imbecil de plantão. Sozinho, no segundo tempo, teve a chance de empatar diante do goleiro chutou nas nuvens. Até pareceu ser proposital.

QUE FALÁCIA!

OS fuxiqueiros de plantão espalham que depois de perder Batatais como auxiliar, o Mancini não acertou em time nenhum. Outra grande falácia, mas se servir de pirulito na boca dos idiotas de plantão, sirvam-se à vontade. Até onde um auxiliar técnico pode ter tanta influência assim no sucesso ou fracasso de um treinador. Se tivesse ou funcionasse, estaria no cargo. Outra baboseira.

GUILHERME Bissoli, outro monumental fiasco, reencontrou-se com o Ressacada, lá onde fez seu nome e por lá deixou. Desaprendeu tudo quando veio para o Ceará. Em campo, mais parecia um zumbi, correndo para todos os lados, sem tocar na bola. Aliás, recomenda-se encomendarem pra ele um calção mais frouxo. O que usa, de tão apertado, qualquer dia desses vai se rasgar no meio e provocará um vexame daqueles. Nem digo nada.

BEM querer, mesmo que de araque, é isso. Todos os jogadores do Ceará, antes da bola rolar, trocaram afagos com o Barroca, que passou pelo Ceará e simplesmente fracassou. Tornou-se praxe jogador ir fazer agrados ao seu ex-técnico. Não custa nada, faz média, significado zero, a não ser pelo ato de gentileza. Afinal, nada custa.

DUELO À PARTE

PARA quem adora colecionar sandices, duelo entre Ceni x Vojvoda, o ex-goleiro, hoje no Bahia, desempatou. Ganhou mais do que perdeu para o argentino. Duas vitórias contra uma e dois empates em cinco partidas. Sim e daí, cara-pálida? Serve pra que? Hoje, em campos opostos, cada qual dá um rumo a sua vida.

EXPECTATIVA de público maior do que a previsão. Pouco menos de 44 mil, pouco acima dos 40 mil aguardados. Estratégia de Vojvoda de limpar cartões não surtiu qualquer efeito. Dos dez pendurados, só quatro foram punidos. Da relação restam ainda sete.

TENTATIVA EM VÃO

BEM que o Fortaleza tentou e não conseguiu transferir o jogo contra o Botafogo, que seria hoje. Quem acabou ajudando foi a Light carioca, que ocasionou o apagão no Nilton Santos. De propósito ou não, desconfiem de tanta coincidência...

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