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O QUE FALTOU SER DITO
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

O QUE FALTOU SER DITO

SUPERIORIDADE do Fortaleza foi tamanha sobre o Goiás, até podia ter goleado, mas não passou do minguado 1x0, diante de mais de cinquenta mil torcedores. Ótimo público para um jogo tipo fim de festa.

SONHO de chegar ao patamar maior da Conmebol ficou adiado, contudo a Sul-Americana está de bom tamanho. É um torneio com seus atrativos e motivações. Este ano, o sonho foi interrompido pela LDU.

TEM um detalhe. Não foi por falta de apoio da torcida tricolor. Teve até demais. Nunca o Fortaleza faturou, em um só ano, tanto quanto agora. O que lhe sobrou em caixa assegura o pagamento de, pelo menos, dois meses. Ou seja: chegará janeiro com dinheiro em caixa.

ALIÁS, para quem acredita e dá valor a tabus, há precisamente dezessete anos o Tricolor nunca perdeu para o Goiás, jogando aqui, quer Castelão, quer PV. Apenas, para refrescar a memória, o último tropeço foi em 2006, em jogo realizado no Alcides Santos.

TEIAS DE ARANHA

POR qual razão foi marcado para o estádio do Pici, a memória apagou completamente. Só recorrendo aos préstimos do Thiago Minhoca, de análises abalizadas, carrega com ele, também, o dom de ter um baú de recordações.

INVEJO, no bom sentido, quem tem esse privilégio de armazenar dados históricos. Minha memória, infelizmente, é recheada de teia de aranha. Sequer consigo lembrar qual foi a última vez que o Ferroviário, do meu bem querer, alcançou um título cearense.

PORTA DE SAÍDA

ENTRAMOS na fase do entra-sai no futebol. Uns saindo, outros chegando, faz parte dessa ciranda, nos finais de temporada.

PRIMEIRO a pegar a reta, Lucas Crispim que, se não empolgou, muito menos decepcionou. Fez questão de abraçar um a um dos seus companheiros de olhos marejados.

APROVEITANDO o embalo da despedida, Crispim usou seu novo look, cabelo platinado, tão em voga.

NESTA leva de sai e entra, os que foram emprestados pelo Fortaleza estão de volta. Chama atenção o caso do Gustavo Coutinho que, creiam, foi o principal goleador da Série B. Se era de um goleador que o Fortaleza careceu, que o Coutinho venha preencher essa lacuna.

GRANDE nome do Fortaleza, pela minha visão Yago Pikachu, aquele tipo de jogador que onde botar pra jogar, vai lá dar o recado. Terminou a temporada como um dos artilheiros. Uma contratação valiosa, terminou como ponta-direita titular, barrando inclusive o Marinho cai-cai.

PAGADOR DE PROMESSAS

VOJVODA que acertou a mão como técnico do Fortaleza, enfileirando-se como um dos cinco melhores do Brasil, é um contumaz pagador de promessas. Apegou-se logo a dois: São Francisco de Canindé e aqui, mais perto, N.S. de Fátima. Aliás, tornou-se figura conhecida, de tanto frequentar o templo. Como a fé remove montanhas, pelo visto, suas preces foram atendidas em quase todos os pedidos.

VOJVODA ainda não confirmou se seguirá no Fortaleza. Ele tem contrato até o fim de 2024. Vai descansar agora, pensar e planejar o futuro. Palmeiras está de olho.

PERMANECENDO, o argentino terá novamente mais um ano seguro à frente do cargo. Vive em lua de mel constante com os torcedores, apesar do seu jeitão fechado e de pouco sorriso.

DOIS SENTIDOS

COINCIDÊNCIA ou não, após o anunciado interesse do Palmeiras pelo seu concurso a bola do Caio Alexandre murchou. Nunca mais foi aquele ótimo volante de referência.

EM compensação a bola do Calebe resolveu encher, jogando por ele e pelos demais companheiros.

E O Thiago Galhardo, hein! Sequer disfarçou ao receber o terceiro cartão amarelo. Pediu, foi atendido, após uma falta violenta no meio de campo, sem qualquer necessidade. É o primeiro a gozar férias. Se voltará ou não ao Fortaleza, a diretoria contará dez vezes, ou até mil, para decidir.

ENQUANTO isso, Silvio Romero bateu asas e voltou para o futebol argentino, sem sequer ter o direito de fazer seu centésimo jogo com a camisa do Fortaleza. Sua contratação, à época tão badalada, foi um fiasco.

QUE sina essa do Goiás. Em oito participações na Série A foi rebaixado pela quarta vez. Tem clube assim. Quando se acostuma a perder, dificilmente perde a mania.

QUEM reparou? Jogo de tão ruim que, primeiro tempo, nenhum dos dois goleiros fez uma mísera defesa. Deixaram o campo com uniforme limpo.

Foto do Alan Neto

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