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SEM PARALELOS
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Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.

Alan Neto esportes

SEM PARALELOS

FORTALEZA entra, definitivamente, na vida do Santos, como sendo o clube que o despachou. Os santistas jamais o perdoarão. Os tricolores estão se lixando.

GOLAÇO de Lucero bem que merecia uma placa na Vila Belmiro que nunca ganhará. Aliás, gol que Pelé tantas tentou fazer e jamais conseguiu. Um gol para entrar na história.

APÓS dezoito jogos, até que enfim, Marinho voltou a balançar as redes. Se preocupasse mais em jogar do que se esparramar no gramado, seria bem mais fácil.

E O Silvio Romero, castigado no banco irá embora sem conseguir fazer o centésimo jogo pelo Fortaleza, nem deixar saudade. Ele é aquele tipo de jogador, quando muito dele se espera simplesmente some.

PERGUNTA que não quer calar. Caio Alexandre não entrou em campo muito mais para se preservar já que está próximo de ir para o Palmeiras. Barrado, decididamente, não foi porque não há nenhum atacante no Tricolor melhor que ele.

TERMINOU a temporada e Bernardo Schappo não entrou em campo. Tanto alarido em torno da sua contratação, vezes nada foi nada mesmo.

QUANTA CHATICE

COMO o poder de imaginação dos repórteres é limitado, a pergunta mais formulada ao Vojvoda foi aquela de sempre - fica ou não no Fortaleza? Como se não houvesse outras opções de perguntas.

PARTE que toca ao argentino, ele despistou a tudo e a todos com evasivas. Claro que não confirmaria, nem desmentiria. Que há interesse nele, e são muitos, não há necessidade de dizer. Hoje é um dos técnicos mais valorizados do futebol brasileiro.

FAZ lembrar a sabedoria de Moésio Gomes, papão de vários títulos, que ensinava - treinador vencedor no ano, não deveria renovar contrato para ser sempre lembrado em ocasiões futuras. Ou seja: se perder três seguidas, em coro, estarão pedindo sua cabeça.

COINCIDÊNCIA

CURIOSIDADE. Assim como ano passado, jogo entre os adversários de quarta-feira, foi o último deste ano entre eles. Marcha-ré no tempo revela que, em 2022, Fortaleza venceu o Santos. Este ano, bisou o feito. Não demora e o clube santista vira freguês de caderno.

MAIS outra. Fortaleza nunca entrou na zona de rebaixamento, durante todo o Brasileirão, sendo que, em três rodadas seguidas, frequentou o G-4.

COMO mandante maior público foi contra o Flamengo, 49.324, beirando os 50 mil. Foi na despedida no Castelão.

EM contrapartida, o menor ocorreu contra o Coritiba no PV, total de doze mil duzentos e vinte e cinco torcedores.

UM ano para o Fortaleza não esquecer. Mais grana nos cofres do Pici. Premiação pela décima colocação faturou R$ 26 milhões e cem mil reais. Paga, no mínimo, duas folhas, ainda sobra troco para o lanche.

DOS vinte e quatro jogadores que estiveram em Santos, quantos retornaram a nossa capital? E quantos de lá seguiram para férias em seus Estados? Só a diretoria pode responder.

ELIMINAÇÃO do Santos teve repercussão, sim, na imprensa paulista, muito mais para ressaltar a ausência que Pelé sempre fará. Impossível cortar este cordão umbilical que sempre unirá o clube santista ao rei do futebol.

ME faz dar um voo no túnel do tempo, quando Pelé, no Savanah, concedeu única entrevista exclusiva a um jornalista cearense, tendo Sérgio Ponte, sempre ele, irmão inseparável com seu gravador -piano. Lá para as tantas arrisquei - afora o Santos que outra camisa você gostaria de vestir no futebol brasileiro? De pronto, o rei respondeu: "Vasco da Gama, meu clube do coração, depois do Santos, óbvio".

PERSONALIDADES

SÉRGIO Ponte concentra seus neurônios e garganta para a Noite das Personalidades Esportivas, segunda que vem, cobertura da Fiec, gentileza nímia do presidente Ricardo Cavalcante.

TUDO nos trinques como convém a quem trabalha por antecipação para evitar atropelos de última hora. Ele sempre foi assim desde pequeno. Era o primeiro a se levantar para ir ao colégio por vezes, com até meia hora de antecedência.

PREITO DE SAUDADE

HOJE, vivo fosse, Paulino Rocha estaria aniversariando. Tanto tempo depois, jamais apareceu alguém capaz de substituí-lo, por ser diferente e único. Diante da cabine, PV e Castelão, formava-se pequena multidão para vê-lo comentar. A herma dele, construída na rotatória do Castelão, foi um presente do Gavilan, o gênio do bem.

Foto do Alan Neto

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