Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
Colunista do O POVO, Alan Neto é o mais polêmico jornalista esportivo do Ceará. É comandante-mor do Trem Bala, na rádio O POVO/CBN e na TV Ceará. Aos domingos, sua coluna traz os bastidores da política e variedades.
(1) - Gol de Wellington Paulista que decidiu o clássico (1 a 0) nem ele mesmo soube que tinha sido de sua autoria. Só tomou conhecimento quando o árbitro o comunicou. Até imaginou ter sido do Gabriel Dias.
(2) - Aliás, quando o WP9 concluiu pras redes a bola lançada por Osvaldo já tinha entrado pelo menos palmo e meio. Tudo uma simples ilusão de ótica do bom árbitro paulista. Como assim? o Wellington Paulista ele já conhecia. Osvaldo, não. Mais fácil escolher quem?
(3) - Ceni, que nunca foi de publicamente elogiar este ou aquele jogador, abriu exceção pra Romarinho, a quem elegeu o melhor em campo. Na verdade o foi.
(4) - Tem motivo? Sim. Quando Romarinho veio pro Fortaleza, desacreditado por todos, foi Ceni quem apostou todas as fichas nele, a ponto de um dia chegar a discutir com torcedores. Olho clínico dele estava certo. Passe de Romarinho pro Osvaldo foi antológico.
(5) - Ninguém tem dúvida de que torcedor do Ceará quando invadiu o campo era pra tentar agredir o técnico Adílson Batista, que sequer tomou conhecimento, nem reparou que o alvo era ele.
(6) - Chega-se à conclusão de que, apesar de todo aparato de segurança, é fácil invadir o gramado pela distância mínima das cadeiras, um salto apenas. O que chamou atenção mesmo foi a dificuldade pra agarrar o torcedor, pois seguranças e policiais estavam muito mais preocupados com a bola rolando.
(7) - Incrível, mas verdadeiro. Atacante Felippe Cardoso, durante o tempo que passou em campo, não conseguiu chutar uma única bola, sequer numa frugal cabeçada em direção ao gol. Pior jogador do clássico, a ponto do torcedor sentir falta do Bergson, imaginem.
- Em suas tantas passagens pelo futebol como técnico, Adílson Batista chegou a dirigir o São Paulo, de Ceni, quando se revelava na profissão. Não demorou muito. Nas idas e voltas que o futebol dá, finalmente os dois se reencontraram no Castelão, em lados opostos. O que não impediu do ex-goleiro abraçá-lo de forma tão efusiva antes e principalmente ao final do jogo. Neste, com especialidade. Afinal, o ex-pupilo vencera o ex-mestre. Logo, teve sabor especial.
- Regra do futebol é clara. Dentro de campo, o árbitro é soberano. Foi a bola rolar enfeixa todos os poderes. Quando mandou que a torcida do Fortaleza retirasse a faixa que criticava o VAR, escrito de cabeça pra baixo, se fosse desobedecido paralisaria a partida até que a Policia tomasse providência. Foi quando Wellington Paulista interveio. Lá do campo, fez o apelo, prontamente atendido. Tanto poder de persuasão assim? Ora, ora. O Fortaleza vencia o clássico, ele era o capitão do time, não por coincidência, autor do gol que seria o da vitória no último clássico do ano. A torcida atendeu aos seus rogos.
- Regulamento do Brasileirão é rígido. Uma hora antes de a partida começar, os clubes são obrigados a anunciar escalações pra conhecimento dos torcedores e da imprensa. Ceará e Fortaleza resolveram desrespeitar a norma. Ou por ignorância ou pra implicarem com a imprensa. Aquele jogo bobo de gato e rato, como se isso fosse fator pra vencer um clássico. Faltou o principal — quando as escalas saíram no telão, as duas torcidas deveriam ter vaiado estrepitosamente os dois treinadores.
- Troca de passes em excesso ganha jogo? Qual nada! Vejam o caso do Ceará. Domínio de bolas quase triplicou o número do Fortaleza. Serviu pra nada, se o time peca na ofensividade e se excede na perda de tempo inútil e bola pros lados. É o chamado tico-tico-no-fubá, irritante e inócuo. Na melhor chance de gol, perdida não por um atacante e sim zagueiro Luiz Otávio, a bola lhe bateu na canela ajudando no reflexo do goleiro Felipe Alves, que esticou a mão pra desviar a trajetória.
- Festa dos mosaicos das duas torcidas, aplausos que elas mereceram. Cada qual mais criativa que a outra... /// Último clássico do ano, que nota daria, cara-pálida? 6. Assim mesmo, por muito favor. É normal. Clássico raramente é sinônimo de grande jogo... /// Torcedor do Ceará, secretário de Segurança André Costa viu todo o vandalismo, incluso cadeiras quebradas. Como posava de torcedor, que seus comandados lá embaixo ou em cima cuidassem disso... /// Nada vezes nada, as entradas de Wescley, Leandro Carvalho e Mateus, o vento. Cara ou coroa pra escolher o pior dos três. Três armas secretas... de araque.
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