
Eleita uma das dez melhores executivas do Brasil, Anette de Castro é vice-presidente da Mallory. Líder e cofundadora do Grupo Mulheres do Brasil
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Nos últimos anos, muita gente deixou de se vacinar. Os motivos são muitos: desinformação, medo, fake news ou simplesmente falta de prioridade. O problema é que, enquanto isso acontece, doenças evitáveis continuam circulando. E, no caso do HPV, os efeitos podem aparecer anos depois, como câncer ou outras complicações sérias.
A vacina contra o HPV é uma das mais importantes da adolescência. Disponível gratuitamente no SUS para meninas e meninos a partir dos 9 anos, ela protege de forma segura contra infecções que, silenciosamente, afetam milhões de pessoas. Ainda assim, a cobertura vacinal no Brasil está longe do ideal. E isso não é apenas um dado técnico. É um alerta.
O HPV é altamente transmissível e, na maioria das vezes, não apresenta sintomas imediatos. Isso faz com que o vírus se espalhe sem que as pessoas percebam, até que, anos depois, surjam consequências mais graves. Vacinar adolescentes é mais do que uma ação de saúde pública. É cuidado, prevenção e compromisso com o futuro.
Para que mais famílias façam essa escolha consciente, é preciso falar sobre o tema com clareza e empatia. A informação precisa chegar de forma ativa e fazer sentido para quem escuta. A conversa sobre vacinação deve estar nas escolas, nas redes sociais, nas comunidades, nos grupos de mães, pais e responsáveis.
Precisa envolver professores, agentes de saúde, lideranças locais, conselheiros tutelares e, claro, os próprios adolescentes. É com esse propósito que nasce a Aliança pela Vacinação contra o HPV, um esforço coletivo para enfrentar a baixa cobertura vacinal entre adolescentes.
A iniciativa é liderada pelo Unicef, em parceria com o Grupo Mulheres do Brasil (núcleos Ceará e Rio Grande do Norte), o Instituto do Câncer do Ceará (ICC), a Associação para o Desenvolvimento dos Municípios do Estado do Ceará (APDMCE) e os governos do Ceará e do Rio Grande do Norte, por meio de suas secretarias de saúde.
Essa mobilização se soma ao movimento Juntos contra o HPV, liderado pelo Grupo Mulheres do Brasil, que atua nacionalmente para conscientizar e ampliar o acesso à vacinação e à prevenção do câncer de colo do útero. O objetivo é simples, mas urgente: aumentar a cobertura vacinal e fortalecer uma cultura de prevenção que coloque os adolescentes no centro do cuidado. Isso inclui ações nos territórios, escuta ativa das juventudes, apoio aos municípios e campanhas que falem de verdade com as famílias.
O lançamento da aliança marca uma articulação forte entre sociedade civil, governos e instituições para dizer, em uma só voz, que vacinar é um direito e também uma escolha coletiva, responsável e urgente.
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