Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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Está sob a responsabilidade da Justiça e dos parlamentares a reversão do aumento de quase 25% na tarifa de energia elétrica que pegou todo o Ceará de surpresa na última semana e que vai causar um estrago nos orçamentos familiares nos próximos meses. Abandonados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) - a qual demonstrou não ter nenhum tato (nem social nem econômico) na autorização dos reajustes -, os consumidores esperam que políticos e entidades representativas cumpram efetivamente o papel atribuído a eles, sem usar o caso para promoção pessoal.
Caso contrário, todos carregaram as mesmas alcunhas atribuídas à Enel pelos cearenses. A empresa que acumula lucros milionários e detém o maior reajuste já autorizado pela Aneel neste ano é alvo de críticas pela má prestação de serviço. Sem diminuir as quedas de energias com devida eficácia, em crise com o setor produtivo do Interior por não atender a demanda a contento, a Enel Distribuição Ceará tem a reputação devastada no Estado.
Os motivos de embate entre consumidores e a empresa, inclusive, são atestados no ranking de qualidade de serviço da própria Aneel, no qual a Enel Ceará figura entre as quatro piores do Brasil. Mas a Agência, cuja finalidade é regular a atividade das concessionárias de energia elétrica no País, ignorou completamente os indicadores que apura e atendeu os interesses na Enel.
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