Jornalista, repórter especial do O POVO, tem mais de dez anos de experiência em jornalismo econômico
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Os consumidores têm sido os principais prejudicados pelas alternativas de Executivo e Legislativo na tentativa de reduzir os preços dos combustíveis. Enquanto o Governo Federal e parlamentares elaboram projetos cuja efetividade é questionada desde a primeira menção, os brasileiros amargam reajustes consecutivos que resultam em desoneração dos salários.
Alvo preferido do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Petrobras só perde. A terceira troca no comando da companhia gera desconfiança do mercado, diminui o valor da empresa e gera especulações que forçam respostas mais imediatas aos acionistas estrangeiros - normalmente em forma de atualização dos valores cobrados no mercado brasileiro, equiparando-os ao do Exterior. Ontem, as ações da companhia foram acomodadas em menos de 3% no fechamento do pregão, mas chegaram a cair mais de 5% na B3. Perdas maiores foram observadas nos Estados Unidos, onde os papeis da Companhia recuaram 12% antes da abertura do mercado local.
Já o PL 18/22, de autoria do deputado cearense Danilo Forte (União Brasil), é a nova alternativa entre os parlamentares e tem como principal artifício a redução do ICMS sobre os combustíveis. Como toda legislação brasileira, o texto apresenta o propósito louvável de tornar gasolina, diesel e etanol - entre outros serviços e itens de consumo do brasileiro - imunes às alterações do Comsefaz. Mas peca ao não ter nenhuma regra que garanta a chegada da redução dos impostos ao consumidor. Ou seja, a redução de 29% para 17% de ICMS proposta pode virar lucro para os postos de combustíveis - aqueles mesmos que elevaram os preços além do que a Petrobras aumentou há cerca de um mês.
Energia
A subsidiária EDP Renováveis informou, ontem, de acordo com francesa Lhyfe para projetos de hidrogênio verde. A imprensa portuguesa estima um investimento de 25 milhões de euros da EDP no IPO da Lhyfe para que as duas possam "identificar, desenvolver, construir e gerir em conjunto projetos" na área. A empresa quer 1,5 GW de capacidade de produção de H2V até 2030.
Com isso, além da Pecém H2V e do projeto de Sines, em Portugal, a EDP assimila a expertise da parceria em projetos na França. Desde setembro do ano passado, a Lhyfe conduz o projeto de H2V a partir de energia eólica na França com foco na mobilidade da região.
Presencial
De volta ao formato presencial, O PEC Nordeste projeta movimentar R$ 10 milhões em negócios neste ano. A estimativa é da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), uma das organizadoras do evento, que reúne produtores entre os dias 29 de junho e 1º de julho no Centro de Eventos. O evento ainda teve o espaço ampliado de 3 mil m² para 7 mil m².
Saúde
Reconhecido em medicina diagnóstica, o Emílio Ribas passou a contar com com atendimento médico em Fortaleza. São oferecidas consultas de ginecologia e obstetrícia, neurologia, endocrinologia, cardiologia, cirurgia vascular e dermatologia pediátrica. O novo tipo de atendimento ainda é exclusivo da unidade localizada no Iguatemi Bosque. Nutrição e psicologia devem se somar à lista.
Sem abrir o investimento para atuar no novo nicho, a empresa busca estar mais completa e oferecer novas opções aos clientes que já tinham o laboratório como principal serviço. Inicialmente, o atendimento se dá apenas em consultas particulares, segundo garante, a negociação com os planos já está em curso.
Atum
A expansão da fábrica no Ceará e a instalação da unidade de envase deu força à espanhola Robinson Crusoé para crescer mais de 30% em 2021. A empresa conta da meta de chegar a mais consumidores, com o lançamento do medalhão de atum congelado. Para o Estado, a expectativa é da concretização da fábrica de farinha de peixe - estimada em R$ 18 milhões no ano passado.
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